São Paulo, quinta-feira, 14 de outubro de 2010

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FERNANDO DE NORONHA

Arquipélago
Mais selvagem dos destinos visitados pelos transatlânticos no Brasil, o arquipélago Fernando de Noronha (www.fernandodenoronha.pe.gov.br) fica em pleno Atlântico e longe da costa: dista cerca de 561 km de Recife e 345 km de Natal.
Navegar até lá é partilhar de uma experiência inigualável, passando inicialmente pelo mar de Dentro (que mira o continente) e eventualmente vendo golfinhos-rotadores quando o transatlântico passa ao largo do portal da Sapata.
A aproximação, muito cedo, é primeiramente notada pela presença de mais aves marinhas -caso dos atobás, das viuvinhas e das fragatas.
Mas a vista mais característica é a do morro do Pico, maior altitude da principal ilha deste arquipélago de 22 ilhas -e um total de 22 km2.

APORTAGEM
A aportagem acontece entre o portinho e as ilhas Secundárias. O cruzeirista desce à terra na lancha do navio e não demora para ser cercado por vendedores de bugigangas e gente oferecendo excursões. As do navio são mais garantidas.
Ao lado do desembarque, atravessando a BR-363, dá pra visitar a pé o museu do Tubarão ou contratar o passeio de planasub -espécie de snorkel puxado por barco.
Mas o ponto alto de Noronha é o mergulho subaquático e, na histórica Vila dos Remédios, o principal aglomerado urbano da ilha, funciona a operadora de mergulho Atlantis Divers (www.atlantisnoronha.com.br).
Se a sua condição física for boa, tente visitar praias intocadas do Sueste e do Sancho (vale ressaltar que esta última é de difícil acesso).
Na Vila dos Remédios, visite a igrejinha Nossa Senhora dos Remédios, que remonta a 1772; o forte de São Miguel (1732) e a praia do Cachorro, que já foi o porto de Fernando de Noronha e que tem uma bica de água doce.
Se o seu navio permanecer lá e se for quarta-feira ou sábado, tente ir ao jantar-show das 21h na tradicional Pousada do Zé Maria (www.pousadadozemaira.com.br).
Mais do que em qualquer um dos destinos praianos brasileiros, filtro solar, água na mochila, relógio no pulso e roupas leves devem estar à mão do visitante. Nem sempre os celulares funcionam.
O o ambiente é agreste, envolvido pela natureza, e chega a ser arrebatador. (SC)


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