|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
NA LINHA DO EQUADOR
Dólar circula no país, onde refeição pode custar US$ 12
Turista gasta pouco na capital equatoriana, que tem bom serviço de ônibus, com bilhete a menos de R$ 1
DA ENVIADA ESPECIAL
Ao desembarcar na cidade de
Quito, já é possível respirar o ar
puro, fresco e rarefeito da cidade. Cercada por montanhas,
Quito tem um clima agradável e
guarda vistas generosas a partir
de diversos pontos.
Os sintomas da altitude -dor
de cabeça, cansaço, tontura e
falta de ar- costumam passar
em mais ou menos dois dias.
Antes disso, no período de
adaptação, é bom andar um
pouco mais devagar e fazer
pausas para descanso, enquanto o corpo se acostuma.
Na saída do aeroporto, não
demora para que o turista se
depare com dezenas de taxistas
se oferecendo para apresentar
as opções de hotéis em diversas
faixas de preço.
Vida prática
A moeda do Equador é, desde
2000, o dólar. A medida, que tirou o sucre de circulação, foi tomada como uma tentativa de
estabilizar a economia.
A vida do turista em Quito
não é cara nem difícil. O serviço
de ônibus é bom. A tarifa é de
US$ 0,50, menos de R$ 1.
As linhas são bem organizadas, e os trajetos são explicados
em mapas em todos os veículos.
Também não é difícil obter informações de transeuntes.
A culinária local -principalmente a comida vendida nas
ruas- pode parecer pouco convidativa ou inusitada, mas não
tenha medo e experimente.
Quem se aventura pelos molhos e milhos ou prova os ceviches -preparados com diversos tipos de frutos do mar- não
se arrepende. Por desencargo
de consciência, é bom, como
em qualquer lugar do mundo,
atentar na escolha do restaurante, que deve parecer limpo.
Uma refeição completa, com
entrada, prato principal e sobremesa, custa em média US$
12 por pessoa (R$ 20), já com o
imposto de 12% incluído.
A comida em lanchonete de
redes internacionais -para os
medrosos- é mais cara: uma
redonda na Pizza Hut pode
chegar a US$ 30 (R$ 50).
Centro novo
Depois de percorrer as ruas
do centro antigo, dedique a
atenção ao centro novo. Ali,
perto do Mariscal, uma feira livre que tem comida, dança e artesanato, concentram-se bons
restaurantes. Nesses arredores
também estão os principais hotéis e cassinos de Quito e, ainda,
padarias que oferecem as deliciosas orejas -bolacha em forma de orelha coberta com açúcar- que saem do forno duas
vezes por dia.
(MARIANA DESIMONE)
Texto Anterior: Templo egípcio deu origem a tombamentos Próximo Texto: Quito serve de entrada a regiões distintas Índice
|