São Paulo, quinta-feira, 15 de maio de 2008

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NA LINHA DO EQUADOR

Dólar circula no país, onde refeição pode custar US$ 12

Turista gasta pouco na capital equatoriana, que tem bom serviço de ônibus, com bilhete a menos de R$ 1

DA ENVIADA ESPECIAL

Ao desembarcar na cidade de Quito, já é possível respirar o ar puro, fresco e rarefeito da cidade. Cercada por montanhas, Quito tem um clima agradável e guarda vistas generosas a partir de diversos pontos.
Os sintomas da altitude -dor de cabeça, cansaço, tontura e falta de ar- costumam passar em mais ou menos dois dias. Antes disso, no período de adaptação, é bom andar um pouco mais devagar e fazer pausas para descanso, enquanto o corpo se acostuma.
Na saída do aeroporto, não demora para que o turista se depare com dezenas de taxistas se oferecendo para apresentar as opções de hotéis em diversas faixas de preço.

Vida prática
A moeda do Equador é, desde 2000, o dólar. A medida, que tirou o sucre de circulação, foi tomada como uma tentativa de estabilizar a economia.
A vida do turista em Quito não é cara nem difícil. O serviço de ônibus é bom. A tarifa é de US$ 0,50, menos de R$ 1.
As linhas são bem organizadas, e os trajetos são explicados em mapas em todos os veículos. Também não é difícil obter informações de transeuntes.
A culinária local -principalmente a comida vendida nas ruas- pode parecer pouco convidativa ou inusitada, mas não tenha medo e experimente.
Quem se aventura pelos molhos e milhos ou prova os ceviches -preparados com diversos tipos de frutos do mar- não se arrepende. Por desencargo de consciência, é bom, como em qualquer lugar do mundo, atentar na escolha do restaurante, que deve parecer limpo.
Uma refeição completa, com entrada, prato principal e sobremesa, custa em média US$ 12 por pessoa (R$ 20), já com o imposto de 12% incluído.
A comida em lanchonete de redes internacionais -para os medrosos- é mais cara: uma redonda na Pizza Hut pode chegar a US$ 30 (R$ 50).

Centro novo
Depois de percorrer as ruas do centro antigo, dedique a atenção ao centro novo. Ali, perto do Mariscal, uma feira livre que tem comida, dança e artesanato, concentram-se bons restaurantes. Nesses arredores também estão os principais hotéis e cassinos de Quito e, ainda, padarias que oferecem as deliciosas orejas -bolacha em forma de orelha coberta com açúcar- que saem do forno duas vezes por dia. (MARIANA DESIMONE)


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