São Paulo, quinta-feira, 15 de maio de 2008

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Templo egípcio deu origem a tombamentos

DA REDAÇÃO

Tudo começou por causa dos faraós. No fim da década de 50, a decisão de construir a represa Aswan no Egito levantou a lebre. A obra ia inundar o vale onde o templo de Abu Simbel, um dos tesouros deixados pela civilização egípcia, repousa.
Em 1959, uma campanha contra a represa mobilizou órgãos internacionais e foi bem-sucedida. Daí, vieram outras: para salvar Veneza, as ruínas de Moenjodaro, no Paquistão, e o templo de Borobodur, na Indonésia.
Diante disso, a Unesco deu partida, ao lado do Icomos (sigla em inglês para Conselho Internacional de Monumentos e Sítios), aos preparativos de uma convenção sobre a preservação do patrimônio da humanidade. A convenção aconteceu em 1972, e o texto gerado a partir dela pode ser lido, inclusive em português, em http://whc.unesco.org/en/conventiontext.
Seis anos depois, em 7 de junho de 1968, a primeira reunião do comitê responsável deu o título de patrimônio da humanidade ao parque L'Anse aux Meadows (Canadá), ao centro histórico de Quito, às igrejas de Lalibela (Etiópia), ao centro histórico de Cracóvia, ao campo de concentração Auschwitz e à mina de sal Wieliczka (Polônia) e ao parque Mesa Verde (EUA). Informações: http://whc.unesco.org.


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