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Templo egípcio deu origem a tombamentos
DA REDAÇÃO
Tudo começou por causa
dos faraós. No fim da década
de 50, a decisão de construir
a represa Aswan no Egito levantou a lebre. A obra ia
inundar o vale onde o templo
de Abu Simbel, um dos tesouros deixados pela civilização egípcia, repousa.
Em 1959, uma campanha
contra a represa mobilizou
órgãos internacionais e foi
bem-sucedida. Daí, vieram
outras: para salvar Veneza,
as ruínas de Moenjodaro, no
Paquistão, e o templo de Borobodur, na Indonésia.
Diante disso, a Unesco deu
partida, ao lado do Icomos
(sigla em inglês para Conselho Internacional de Monumentos e Sítios), aos preparativos de uma convenção
sobre a preservação do patrimônio da humanidade. A
convenção aconteceu em
1972, e o texto gerado a partir
dela pode ser lido, inclusive
em português, em http://whc.unesco.org/en/conventiontext.
Seis anos depois, em 7 de
junho de 1968, a primeira
reunião do comitê responsável deu o título de patrimônio da humanidade ao parque L'Anse aux Meadows
(Canadá), ao centro histórico
de Quito, às igrejas de Lalibela (Etiópia), ao centro histórico de Cracóvia, ao campo
de concentração Auschwitz e
à mina de sal Wieliczka (Polônia) e ao parque Mesa Verde (EUA). Informações:
http://whc.unesco.org.
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