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Visitante é bem-vindo em casa de artista
DA ENVIADA ESPECIAL
Mesmo em plena folia, os
amantes da arte não podem dispensar uma caminhada pela rua
do Amparo, endereço de vários
ateliês de artistas de Olinda.
Como muitos dos endereços
são também residência, basta bater na porta para entrar e conhecer a produção local enquanto o
Carnaval segue seu curso estrondoso do lado de fora.
No número 159, Iza do Amparo
não fecha suas portas durante o
reinado de Momo, embora restrinja o acesso principal por conta
do volume de gente nas ruas.
"Mas quem quiser entrar pode",
diz ela. O trabalho da artista
-que tem como técnica principal a pintura sobre tecido- é
uma alternativa para quem quer
levar arte sem gastar muito. Há
peças de R$ 5 a R$ 3.000. Familiar,
o ateliê é compartilhado com os
filhos da pintora, Catarina e Paulo, e com aprendizes dela.
Um pouco adiante, no número
224, Sérgio Vilanova pinta telas
durante o Carnaval e recebe os turistas que queiram conferir o seu
trabalho. "A casa do artista tem de
estar aberta se as pessoas têm curiosidade de olhar", explica.
Aluguel e pouca água
Durante a folia momesca, o sítio
histórico de Olinda é povoado basicamente por turistas. O aluguel
de casas durante o período do
Carnaval -cujo valor varia de R$
1.000 a R$ 15.000, dependendo do
tamanho do imóvel- é prática
comum dos moradores da cidade.
Para fechar negócio, o melhor é
procurar pessoalmente.
O abastecimento de água, no
entanto, é sempre um problema
para quem se hospeda no sítio
histórico. Somados fatores como
a altitude da cidade e a superlotação, a falta d'água acaba virando
regra. Para evitar o problema, as
melhores opções são os imóveis
com reservatórios extras .
A alimentação também pede
atenção redobrada, e a dica é não
comer em locais sem adesivo da
vigilância sanitária.
A tentação é grande, afinal, a cada esquina há alguém vendendo
tapioca ou queijo de coalho assado. Mas aqui a máxima de que é
melhor prevenir do que remediar
tem sentido literal.
(TD)
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