São Paulo, quinta-feira, 16 de setembro de 2010

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Ruínas preservadas atraem turistas e arqueólogos

DO EDITOR DE TURISMO

Como Estado moderno, a Grécia iniciou seu renascimento em 1864, transformada numa "democracia coroada", expressão cunhada depois da promulgação da Constituição do país.
Antes disso, as lutas pela independência marcaram a região, que lutava contra os turcos otomanos desde 1828.
Mas foi só em 1881 que uma comissão greco-turca foi a Congresso de Berlim e definiu as fronteiras entre ambos os países.
Outro fato simbólico data de 1898, quando, na Grécia, o barão Pierre de Coubertin, o pacifista francês que achava o esporte um substituto da guerra, arregimentou 13 países, promovendo a primeira Olimpíada da era Moderna.
Esquecida e varrida por um rio, a cidade de Olímpia, então, ressurgiu. Berço dos Jogos Olímpicos em 776 a.C, foi redescoberta em 1776.
Hoje visitada por cruzeiros que aportam em Katakolon, singrando o mar Jônico até a costa norte ocidental do Peloponeso, Olímpia mistura turistas a arqueólogos.

RUÍNAS INTACTAS
Êfeso, a capital da Ásia Menor no período romano e no século 1º d.C., é outro notável destino arqueológico.
Atualmente nos arredores do balneário turco de Kusadasi, tinha, depois do calvário de Cristo - quando provavelmente lá moraram Maria, Paulo e João Evangelista-, 200 mil habitantes.
Suas ruínas grandiosas incluem um estádio para 24 mil espectadores e estrada de mármore de 4 km de extensão. As ruínas mais antigas datam de 10 a.C., época em que o mar Egeu lá chegava.
Refundada pelos romanos em 29 d.C., Êfeso falava grego, latim e hebraico.
Remontada por arqueólogos, a biblioteca de Celso, do ano 135 d.C., tinha 150 mil títulos e abrigava, a seu tempo, a terceira maior coleção de livros. (SILVIO CIOFFI)


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