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TUDO "THAI"
Tensão política não afeta ida à Tailândia
Da capital ao arquipélago, um roteiro pela "terra do sorriso" percorre gastronomia, cultura e natureza
LUIS FERRARI
ENVIADO ESPECIAL À TAILÂNDIA
Embora sujeito às turbulências da política, o Reino da Tailândia tem no turismo uma de
suas importantes receitas (cerca de 6% do PIB) -e se autodenomina a "terra do sorriso".
Apesar do aéreo dispendioso,
em torno de US$ 2.000, já que
até lá é preciso fazer escalas nos
EUA e no Japão, ou em alguma
capital européia, a Tailândia
(www.tourismthailand.org)
possibilita que viajantes de um
vasto espectro andem por lá
com um riso de orelha a orelha.
O leque de atrações e preços
é amplo e contempla tanto
aventureiros quanto aposentados e casais em lua-de-mel.
Na busca por belezas naturais, as alternativas vão de
praias de areia clara e mar que
lembra um aquário a montanhas e florestas cortadas por
rios que formam cachoeiras.
A viagem cultural é garantida. Os tailandeses são acessíveis e, em geral, se comunicam
bem em inglês. Seja para pedir
uma informação sobre o metrô
ou para falar com um monge
budista, a interação é fácil.
A Tailândia é o país do Sudeste Asiático que há mais
tempo recebe turistas ocidentais. E isso se reflete até no comércio. Lojas de conveniência
estão não apenas em cada esquina de cidades como Bancoc
e Phuket, como também nas
vielas das ilhas Phi Phi, onde
não existe carro, e ao lado dos
antigos templos históricos em
Chiang Mai.
São exemplos de que é possível conhecer este país com
grande parte do conforto com
que estamos acostumados.
Isso é refletido também nas
acomodações. É preciso desejar gastar menos de US$ 30 por
noite para ficar em um quarto
sem ar-condicionado. E não é
uma boa idéia, pois a Tailândia
tem altas temperaturas.
As viagens dentro do país são
rápidas, baratas e fáceis de organizar. Há muitos vôos diários
percorrendo a mesma rota e,
na baixa temporada, são raros
os que saem por mais de US$
150. As ferrovias também são
boas.
Por essas e outras razões,
temperadas por uma culinária
picante, exótica e barata, é
muito difícil alguém ir para
Tailândia e não sorrir.
65,4 mi
de pessoas vivem na Tailândia,
das quais 8 milhões em Bancoc
6%
é quanto o turismo representa
para o PIB do país, cuja principal
fonte de renda é a produção de
autopeças, responsável por 11%
do produto interno bruto
4
regiões naturais formam a
Tailândia: as montanhas e
florestas do norte, os campos de
arroz nos planaltos centrais, as
terras semi-áridas do platô no
nordeste e as ilhas e a costa
tropical da península ao sul
16,25
baths equivalem a R$ 1, no
câmbio de terça-feira
1,86
dólares é o preço de um Big Mac
no país, o que equivale a 63,35
baths, na cotação de anteontem;
no chamado índice Big Mac, o
país é o quarto mais barato entre
os 28 listados (incluindo como
um só país a chamada zona
Euro)
5
É o número de sítios tombados
pela Unesco como patrimônio
da humanidade. Ayutthaya e
Sukhotai e o sítio arqueológico
de Ban Chiang são patrimônios
culturais; o complexo Dong
Phayayen-Khao Yai e o santuário
Thungyai-Huai Kha Khaeng são
patrimônios naturais
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