São Paulo, quinta-feira, 16 de outubro de 2008

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TUDO "THAI"

Tensão política não afeta ida à Tailândia

Da capital ao arquipélago, um roteiro pela "terra do sorriso" percorre gastronomia, cultura e natureza

LUIS FERRARI
ENVIADO ESPECIAL À TAILÂNDIA

Embora sujeito às turbulências da política, o Reino da Tailândia tem no turismo uma de suas importantes receitas (cerca de 6% do PIB) -e se autodenomina a "terra do sorriso".
Apesar do aéreo dispendioso, em torno de US$ 2.000, já que até lá é preciso fazer escalas nos EUA e no Japão, ou em alguma capital européia, a Tailândia (www.tourismthailand.org) possibilita que viajantes de um vasto espectro andem por lá com um riso de orelha a orelha.
O leque de atrações e preços é amplo e contempla tanto aventureiros quanto aposentados e casais em lua-de-mel.
Na busca por belezas naturais, as alternativas vão de praias de areia clara e mar que lembra um aquário a montanhas e florestas cortadas por rios que formam cachoeiras.
A viagem cultural é garantida. Os tailandeses são acessíveis e, em geral, se comunicam bem em inglês. Seja para pedir uma informação sobre o metrô ou para falar com um monge budista, a interação é fácil.
A Tailândia é o país do Sudeste Asiático que há mais tempo recebe turistas ocidentais. E isso se reflete até no comércio. Lojas de conveniência estão não apenas em cada esquina de cidades como Bancoc e Phuket, como também nas vielas das ilhas Phi Phi, onde não existe carro, e ao lado dos antigos templos históricos em Chiang Mai.
São exemplos de que é possível conhecer este país com grande parte do conforto com que estamos acostumados.
Isso é refletido também nas acomodações. É preciso desejar gastar menos de US$ 30 por noite para ficar em um quarto sem ar-condicionado. E não é uma boa idéia, pois a Tailândia tem altas temperaturas.
As viagens dentro do país são rápidas, baratas e fáceis de organizar. Há muitos vôos diários percorrendo a mesma rota e, na baixa temporada, são raros os que saem por mais de US$ 150. As ferrovias também são boas.
Por essas e outras razões, temperadas por uma culinária picante, exótica e barata, é muito difícil alguém ir para Tailândia e não sorrir.




65,4 mi
de pessoas vivem na Tailândia, das quais 8 milhões em Bancoc

6%
é quanto o turismo representa para o PIB do país, cuja principal fonte de renda é a produção de autopeças, responsável por 11% do produto interno bruto

4
regiões naturais formam a Tailândia: as montanhas e florestas do norte, os campos de arroz nos planaltos centrais, as terras semi-áridas do platô no nordeste e as ilhas e a costa tropical da península ao sul

16,25
baths equivalem a R$ 1, no câmbio de terça-feira

1,86
dólares é o preço de um Big Mac no país, o que equivale a 63,35 baths, na cotação de anteontem; no chamado índice Big Mac, o país é o quarto mais barato entre os 28 listados (incluindo como um só país a chamada zona Euro)

5
É o número de sítios tombados pela Unesco como patrimônio da humanidade. Ayutthaya e Sukhotai e o sítio arqueológico de Ban Chiang são patrimônios culturais; o complexo Dong Phayayen-Khao Yai e o santuário Thungyai-Huai Kha Khaeng são patrimônios naturais


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