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CONFUSÃO NO AR
Novas exigências refletem em lojas de saída dos free shops
Quem for fazer compras ao viajar não está sujeito ao limite de US$ 500 da volta, mas deve seguir normas
DA REPORTAGEM LOCAL
A menos que você seja colecionador de miniaturas, poderá
ter problemas ao comprar rum,
uísque ou perfume ao embarcar para os Estados Unidos ou
para a Europa com conexão
prevista por lá. Líquidos comprados no free shop de saída
também estão sujeitos às novas
regras válidas desde o último
dia 6 para bagagens de mão.
Os clientes estão sendo avisados das restrições na hora da
compra, disse à Folha a assessoria de imprensa da Dufry,
empresa suíça que comprou da
Brasif, no começo deste ano, 51
lojas em sete aeroportos brasileiros. "Estamos operando normalmente em todos os aeroportos em estrita obediência às
normas e diretrizes internacionais", afirmou a empresa.
Se você for para os Estados
Unidos ou para a Europa mas
não tiver conexão, pode, segundo a assessoria da Dufry, comprar líquidos em embalagens
de mais de 100 ml. Os produtos
são entregues embalados e lacrados já a bordo do avião.
Para o caso de itens não-líquidos, não há restrições
-nem mesmo de preço, já que
free shops de saída não têm cotas máximas. Nos de chegada, o
limite é de US$ 500.
Também "duty free", mas fora dos aeroportos, as compras
em aviões de companhias européias não estão sujeitas à limitação dos 100 ml. Mas frascos e
garrafas devem ser colocados
em embalagens lacradas e não
podem ser abertos antes da
triagem no aeroporto de destino. Num folheto entregue por
algumas companhias no aeroporto de Guarulhos, a Comissão Européia, a Associação das
Companhias Aéreas Européias
e o Conselho Internacional de
Aeroportos Europeus lembram que o viajante pode continuar comprando normalmente nos aeroportos de lá.
Quando adquiriu as lojas da
Brasif, a Dufry constatou que
70% das vendas vinham das lojas de chegada e apenas 30%
das de saída. A redução dessa
diferença foi anunciada como
uma das metas da empresa.
(THIAGO MOMM)
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