São Paulo, segunda-feira, 17 de junho de 2002

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Aos 11 anos, Beaton começou a clicar as irmãs, reproduzindo em casa poses de personalidades publicadas nos jornais

Fotógrafo ganhou 1ª câmera de sua babá

DO ENVIADO ESPECIAL A LONDRES

Cecil Beaton teve cedo o seu clique: aficionado desde menino nas imagens de personalidades do café society londrino dos suplementos dominicais, ele sonhava com a fotografia. Assim, aos 11 anos, quando ganhou a primeira câmera, uma tosca Box Brownie, presente da babá Alice Colard, ele passou a reproduzir nas suas fotos as poses que via nos jornais, usando as irmãs como modelo.
No ano seguinte, Beaton ganhou do pai, um comerciante de madeira, uma Folding Pocket Kodak nº 3 -e passou a imitar a fotografia de Compton Collier, profissional que focou imagens de atrizes e bailarinas nos camarins.
Mas Beaton chegou a uma linguagem nos anos 20 e 30, quando, já contratado pelas revistas "Vanity Fair" e "Vogue", explorou a fronteira entre a cenografia e a fotografia. Migrou então para o teatro, fazendo figurinos de peças de Oscar Wilde e de Bernard Shaw.
Na Segunda Guerra, servindo no Ministério da Informação, foi à África e à Ásia. De lá, sua obra voltou menos rebuscada. (SC)


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