|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Aos 11 anos, Beaton começou a clicar as irmãs, reproduzindo em casa poses de personalidades publicadas nos jornais
Fotógrafo ganhou 1ª câmera de sua babá
DO ENVIADO ESPECIAL A LONDRES
Cecil Beaton teve cedo o seu clique: aficionado desde menino nas
imagens de personalidades do café society londrino dos suplementos dominicais, ele sonhava com a
fotografia. Assim, aos 11 anos,
quando ganhou a primeira câmera, uma tosca Box Brownie, presente da babá Alice Colard, ele
passou a reproduzir nas suas fotos as poses que via nos jornais,
usando as irmãs como modelo.
No ano seguinte, Beaton ganhou do pai, um comerciante de
madeira, uma Folding Pocket Kodak nº 3 -e passou a imitar a fotografia de Compton Collier, profissional que focou imagens de
atrizes e bailarinas nos camarins.
Mas Beaton chegou a uma linguagem nos anos 20 e 30, quando,
já contratado pelas revistas "Vanity Fair" e "Vogue", explorou a
fronteira entre a cenografia e a fotografia. Migrou então para o teatro, fazendo figurinos de peças de
Oscar Wilde e de Bernard Shaw.
Na Segunda Guerra, servindo
no Ministério da Informação, foi
à África e à Ásia. De lá, sua obra
voltou menos rebuscada.
(SC)
Texto Anterior: Olhar de Beaton capturou alma da realeza Próximo Texto: Imagens de um reino unido Índice
|