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Após a festa, vá à Feira de Artesanato
DO ENVIADO ESPECIAL
Depois de dançar o dia inteiro
ao som de sanfonas e zabumbas e
de se divertir com as animadas
quadrilhas e atrações gigantes do
São João de Caruaru, hora de descansar, certo? Errado. Além da
música e da dança, a capital do
agreste pernambucano exibe um
emaranhado de cores e formas
que não dá para ser ignorado, a
começar pela Feira do Artesanato,
conhecida como a maior feira livre do mundo, que funciona diariamente no parque 18 de Maio.
Em cada viela da feira, os artesãos apresentam trabalhos que
traduzem a história de várias regiões de Pernambuco. São peças
confeccionadas e lapidadas com
variados materiais: barro, corda,
madeira e até casco de árvores. Às
terças, no mesmo local, acontece
a feira da Sulanca. Cerca de 10 mil
barraqueiros expõem artigos de
cama, mesa, banho e vestuário.
Próximo à feira, no Parque de
Eventos Luiz Gonzaga, está localizado o museu do Barro. Dividido
em cinco ambientes, ele guarda
mais de 2.300 peças dos principais
ceramistas do país.
O forró é reverenciado num dos
anexos, e a cantora paraibana Elba Ramalho tem espaço exclusivo. O museu reúne documentos,
fotografias, figurinos e adereços
de shows de alguns dos principais
representantes da música nordestina, entre eles Luiz Gonzaga, o rei
do baião. O Espaço Cultural Tancredo Neves, na pça. Cel. José de
Vasconcellos, 100, fica aberto de
terça a sábado, das 8h às 17h, e aos
domingos, das 8h às 13h.
O trabalho dos artesãos e as riquezas regionais de Pernambuco
irradiam do Alto do Moura, vilarejo localizado a 7 km do centro
de Caruaru. Considerado o maior
centro de artes figurativas da
América, título conferido pela
Unesco, o bairro é habitado por
centenas de ceramistas seguidores de Vitalino Pereira dos Santos,
o precursor da arte em barro.
Além de inúmeros ateliês, o visitante tem à disposição o museu
Mestre Vitalino, a casa onde nasceu e viveu o artista. O espaço reserva o acervo de peças originais,
além de objetos pessoais e ferramentas de trabalho. O museu, que
funciona na rua Mestre Vitalino,
s/nš, fica aberto de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 14h às 17h, e
aos domingos, das 9h às 13h.
Entre um passeio e outro, nada
melhor do que se deliciar com as
iguarias da culinária regional. Em
qualquer ponto da cidade os restaurantes oferecem a tradicional
buchada de bode, sarapatel, carne
de sol, manteiga de garrafa e bode
assado.
(FM)
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