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Visite os bairros da capital citados na obra
DA REDAÇÃO
A viagem histórica pela Salvador de Caramuru e Catarina (antes mesmo da fundação da cidade) pode ser feita hoje percorrendo os bairros de Rio Vermelho,
Barra e Graça, além de Itapuã, citado no livro por abrigar a lagoa
do Abaeté, e a ilha de Itaparica.
A Barra já é um dos bairros mais
turísticos de Salvador. Lá estão o
forte de Santo Antônio da Barra
(onde está o farol da Barra) e o
porto da Barra, onde desembarcou Tomé de Sousa.
Menos falado, mas com atrativos à altura, o Rio Vermelho tem
esse nome devido à cor das águas
do rio Camaragibe, que encontra
o mar. Lá dá para ver o local onde
Caramuru naufragou, no largo da
Mariquita (onde hoje existe o
mercado do Peixe).
O Rio Vermelho é um dos bairros mais charmosos da capital
baiana, mas seus casarões coloniais e suas ruas estreitas convivem com prédios modernos e engarrafamentos nada bucólicos.
Bairro boêmio que reúne pescadores, artistas e intelectuais (lá vivia o escritor Jorge Amado, com
Zélia Gattai, autora de "A Casa do
Rio Vermelho"), a região é palco
da festa de Iemanjá, no dia 2 de fevereiro, na praia de Santana. Lá
também se encontram as três
mais famosas baianas de acarajé
da cidade: Dinha, Regina e Cira.
Ler o livro e visitar os lugares
nele citados são uma forma de
unir informação e entretenimento, embora a obra tenha uma visão romantizada dos índios e de
sua relação com os colonizadores,
o que certamente não incomoda
os fãs de José de Alencar.
(PV)
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