São Paulo, segunda-feira, 17 de junho de 2002

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Visite os bairros da capital citados na obra

DA REDAÇÃO

A viagem histórica pela Salvador de Caramuru e Catarina (antes mesmo da fundação da cidade) pode ser feita hoje percorrendo os bairros de Rio Vermelho, Barra e Graça, além de Itapuã, citado no livro por abrigar a lagoa do Abaeté, e a ilha de Itaparica.
A Barra já é um dos bairros mais turísticos de Salvador. Lá estão o forte de Santo Antônio da Barra (onde está o farol da Barra) e o porto da Barra, onde desembarcou Tomé de Sousa.
Menos falado, mas com atrativos à altura, o Rio Vermelho tem esse nome devido à cor das águas do rio Camaragibe, que encontra o mar. Lá dá para ver o local onde Caramuru naufragou, no largo da Mariquita (onde hoje existe o mercado do Peixe).
O Rio Vermelho é um dos bairros mais charmosos da capital baiana, mas seus casarões coloniais e suas ruas estreitas convivem com prédios modernos e engarrafamentos nada bucólicos.
Bairro boêmio que reúne pescadores, artistas e intelectuais (lá vivia o escritor Jorge Amado, com Zélia Gattai, autora de "A Casa do Rio Vermelho"), a região é palco da festa de Iemanjá, no dia 2 de fevereiro, na praia de Santana. Lá também se encontram as três mais famosas baianas de acarajé da cidade: Dinha, Regina e Cira.
Ler o livro e visitar os lugares nele citados são uma forma de unir informação e entretenimento, embora a obra tenha uma visão romantizada dos índios e de sua relação com os colonizadores, o que certamente não incomoda os fãs de José de Alencar. (PV)


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