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Mulas ajudam a chegar ao topo de Fira, quase 600 degraus acima do cais
DO ENVIADO ESPECIAL
A capital de Santorini chama-se Fira e tem vista para a
cratera. Está distante 11 km do
porto e a 300 metros do nível
do mar, no alto do penhasco.
No cais, ônibus e táxis disputam a preferência do turista. A
subida, que também pode ser
feita a pé, não é mole não.
Quem prioriza economia ou
aventura tem que superar quase 600 degraus. Haja fôlego e
força nas pernas. Muitos desistem no caminho e são socorridos por mulas. Isso mesmo. Dezenas delas ficam à disposição
para alçar os turistas ao topo de
forma primitiva, porém divertida. Claro que os donos dos bichos cobram módicas quantias
pelo transporte (€10).
A vila tem pouco mais de
1.500 habitantes, e a maioria
trabalha no comércio do artesanato. A especialidade são peças esculpidas em pedra.
O passeio pelas estreitas vielas do penhasco vulcânico reserva surpresas. Pequenas casas de linhas curvas, com fachadas arcadas e muitas flores,
despontam praticamente encravadas nas rochas.
Os terraços avançam sobre o
penhasco, garantindo boa vista
para o mar. Hoje eles abrigam
bares e restaurantes - para a
alegria dos turistas.
Museus e igrejas
Vestígios da civilização de
3000 a.C. estão espalhados pela
vila ou guardados em um museu arqueológico. Nele há coleções dos achados em Fira e
Akrotiri, como utensílios de cerâmica, esculturas em mármore e figuras cicládicas entalhadas em pedras-pomes.
No museu Mégaro Ghisi, há
mapas e manuscritos dos séculos 16 e 17, além de fotos que retratam o lugar antes e depois do
terremoto de 1956. Já no museu do Folclore de Santorini, o
turista viaja pelos costumes locais. Roupas, mobílias e utensílios revelam hábitos dos ancestrais da ilha.
(FM)
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