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Visita a Partenon se restringe a circundá-lo
DO ENVIADO ESPECIAL
Para chegar ao platô da parte
mais elevada da Acrópole, é
preciso passar primeiro sob o
Propileus, portal construído
em 437-432 a.C. As gigantescas
colunas em mármore sinalizavam a entrada da colina.
Após essas colunas, surge,
grandioso, o Partenon, uma das
edificações mais famosas do
mundo. Templo dórico também construído em mármore, o
Partenon tem 69,5 m de comprimento e 38,8 m de largura.
As 46 colunas com quase 11 m
de altura simbolizam, por si só,
a suntuosidade da obra. A construção do templo para Atenas
começou em 447 a.C., sob inspeção do escultor Fídias, que
fez a estátua dessa deusa. A escultura de 12 metros era toda
coberta de ouro e marfim.
No século 6º, o Partenon foi
usado como igreja e, no século
15, sob o domínio turco, como
mesquita. Em 1687, a construção sofreu uma explosão provocada pela pólvora que era
guardada no local. Ainda hoje
máquinas trabalham na reconstrução.
Não é permitido entrar no
templo. O turista pode apenas
circundar a construção para
contemplar os detalhes da arquitetura. Como os gregos antigos faziam os rituais do lado de
fora dos templos, não há quase
nenhuma decoração interna.
Não existe no Partenon nenhuma linha reta. Todas são levemente curvadas. Essa é também a característica da construção das colunas, que engrossam na metade e são levemente
curvadas para dentro.
Em frente ao Partenon fica o
Erecteion, templo famoso pelas esculturas de mulheres, as
Cariátides, que substituem as
colunas do pórtico principal.
As peças foram trocadas por
réplicas. Quatro delas podem
ser vistas no Museu da Acrópole. As outras estão no Museu
Britânico, em Londres.
(FM)
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