São Paulo, quinta-feira, 17 de agosto de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Visita a Partenon se restringe a circundá-lo

DO ENVIADO ESPECIAL

Para chegar ao platô da parte mais elevada da Acrópole, é preciso passar primeiro sob o Propileus, portal construído em 437-432 a.C. As gigantescas colunas em mármore sinalizavam a entrada da colina.
Após essas colunas, surge, grandioso, o Partenon, uma das edificações mais famosas do mundo. Templo dórico também construído em mármore, o Partenon tem 69,5 m de comprimento e 38,8 m de largura.
As 46 colunas com quase 11 m de altura simbolizam, por si só, a suntuosidade da obra. A construção do templo para Atenas começou em 447 a.C., sob inspeção do escultor Fídias, que fez a estátua dessa deusa. A escultura de 12 metros era toda coberta de ouro e marfim.
No século 6º, o Partenon foi usado como igreja e, no século 15, sob o domínio turco, como mesquita. Em 1687, a construção sofreu uma explosão provocada pela pólvora que era guardada no local. Ainda hoje máquinas trabalham na reconstrução.
Não é permitido entrar no templo. O turista pode apenas circundar a construção para contemplar os detalhes da arquitetura. Como os gregos antigos faziam os rituais do lado de fora dos templos, não há quase nenhuma decoração interna. Não existe no Partenon nenhuma linha reta. Todas são levemente curvadas. Essa é também a característica da construção das colunas, que engrossam na metade e são levemente curvadas para dentro.
Em frente ao Partenon fica o Erecteion, templo famoso pelas esculturas de mulheres, as Cariátides, que substituem as colunas do pórtico principal.
As peças foram trocadas por réplicas. Quatro delas podem ser vistas no Museu da Acrópole. As outras estão no Museu Britânico, em Londres. (FM)

Texto Anterior: Destino Grécia: Imponente, Acrópole paira acima de Atenas
Próximo Texto: Teatro erguido no ano 161 continua sendo usado
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.