São Paulo, quinta-feira, 17 de agosto de 2006

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Destino Grécia

Ruínas exigem disposição e boa memória na máquina fotográfica para ser conhecida em apenas um dia

Imponente, Acrópole paira acima de Atenas

DO ENVIADO ESPECIAL À GRÉCIA

"Que haja beleza em Atenas", proclamou Péricles (495-429 a.C.), o célebre político e orador ateniense, que governou a cidade e decidiu torná-la berço artístico e literário. Além dos vários monumentos que mandou espalhar por Atenas, ordenou também a transformação da Acrópole, erguendo, na entrada, um monumental portão com três templos imponentes.
Do grego, "acro" quer dizer alto, elevado. "Pólis" significa cidade. A Acrópole se traduz em uma colina de quase cem metros que pode ser vista de todos os ângulos por quem está na capital. Historiadores atestam que o início da civilização na Acrópole foi no segundo milênio a.C., quando a colina era consagrada à deusa Atena, protetora da cidade.
A Acrópole foi quase totalmente destruída em 480 a.C. pelos persas, que invadiram e saquearam a cidade. Péricles optou pela reconstrução do lugar, mantendo os resquícios da primeira civilização. Durante séculos a colina foi o centro das atividades cívicas e teve importantes obras acrescentadas por outros governantes, como os teatros de Dioniso, construído no século 4º a.C., e de Herodes Ático, erguido no século 2º a.C.
Conhecer todos os pontos da Acrópole em apenas um dia não é tarefa das mais fáceis. É preciso andar bastante e ter muito espaço na memória da máquina fotográfica para capturar todos os ricos detalhes do sítio arqueológico. No alto, ao lado do Partenon, o Museu da Acrópole guarda as principais obras que foram resgatadas em toda a colina. (FABIO MARRA)


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