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Destino Grécia
Ruínas exigem disposição e boa memória na máquina fotográfica para ser conhecida em apenas um dia
Imponente, Acrópole paira acima de Atenas
DO ENVIADO ESPECIAL À GRÉCIA
"Que haja beleza em Atenas",
proclamou Péricles (495-429
a.C.), o célebre político e orador
ateniense, que governou a cidade e decidiu torná-la berço artístico e literário. Além dos vários monumentos que mandou
espalhar por Atenas, ordenou
também a transformação da
Acrópole, erguendo, na entrada, um monumental portão
com três templos imponentes.
Do grego, "acro" quer dizer
alto, elevado. "Pólis" significa
cidade. A Acrópole se traduz
em uma colina de quase cem
metros que pode ser vista de todos os ângulos por quem está
na capital. Historiadores atestam que o início da civilização
na Acrópole foi no segundo milênio a.C., quando a colina era
consagrada à deusa Atena, protetora da cidade.
A Acrópole foi quase totalmente destruída em 480 a.C.
pelos persas, que invadiram e
saquearam a cidade. Péricles
optou pela reconstrução do lugar, mantendo os resquícios da
primeira civilização. Durante
séculos a colina foi o centro das
atividades cívicas e teve importantes obras acrescentadas por
outros governantes, como os
teatros de Dioniso, construído
no século 4º a.C., e de Herodes
Ático, erguido no século 2º a.C.
Conhecer todos os pontos da
Acrópole em apenas um dia
não é tarefa das mais fáceis. É
preciso andar bastante e ter
muito espaço na memória da
máquina fotográfica para capturar todos os ricos detalhes do
sítio arqueológico. No alto, ao
lado do Partenon, o Museu da
Acrópole guarda as principais
obras que foram resgatadas em
toda a colina.
(FABIO MARRA)
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