|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
13- Santos
Cidade é mais que local de embarque e desembarque
Maior porto brasileiro, Santos (www.santos.sp.gov.br),
há menos de 80 km de São Paulo, é visto pelo paulistano que
viaja de navio apenas como local de embarque e desembarque. Mas, histórica, a cidade
propicia passeios agradáveis
que podem também ser checados nos sites www.alegrecentro.santos.sp.gov.br e
www.vivasantos.com.br, teve seu aquário reformulado e
ampliado, abriga bons museus,
centros culturais e restaurantes. Sua qualidade de vida a coloca entre as cidades mais agradáveis do Brasil para se viver.
Entre os passeios oferecidos
a bordo, ir ao balneário do Guarujá, com e sem almoço incluído, atravessando a balsa -é um
dos mais concorridos, as praias
ali são belas, com destaque para
a das Pitangueiras, da Enseada,
das Astúrias e, mais longe, para
a praia de Pernambuco, acessível pela estrada de Bertioga.
Quem não tiver muito tempo, pode, próximo de onde os
transatlânticos de cruzeiro
aportam, visitar o Museu do
Café (www.museudocafé.com.br), na rua 15 de Novembro, 95.
Mais intrépidos podem andar do cais até a Ponta da Praia,
se bem que o movimento de caminhões é intenso. A alternativa mais segura é pegar um táxi
ou, se houver, tomar o ônibus
gratuito que conecta a região
até o shopping Praiamar.
Para se orientar em Santos, é
conveniente entender que a cidade é cortada por um notável
sistema de canais que levam as
águas fluviais até a praia. O
santista marca encontro ou
descreve endereços tomando
esses canais por referência.
Mas digamos que você já
chegou até a Ponta da Praia,
próxima do canal 7, de onde,
aliás, partem as balsas que se
destinam ao Guarujá.
Dali em diante, o passeio é
tranquilo e as atrações à beira-mar são inúmeras. Restaurante
praiano clássico na Ponta da
Praia, o Mar del Plata (av. Alm.
Saldanha da Gama, 137/139)
tem peixadas notáveis.
A partir dali, a orla santista
tem 6 km de jardins à beira-mar onde há de tudo: barzinhos, passeios de escuna, ciclovias e calçadas bem cuidadas.
Uma parada interessante para quem explora essa orla é o
museu da Pesca, na rua Bartolomeu de Gusmão, 192. Fica
num prédio de 1908 que, na
verdade, foi edificado sobre as
ruínas de uma fortaleza de
1753 que defendeu a cidade de
ataques piratas. Ossadas de baleia, tubarões e lulas-gigantes
empalhados disputam o espaço
com objetos menos bizarros,
como amostras de areia de todas as praias do Brasil e objetos
de marfim e madrepérola.
Outro museu bem santista é
a pinacoteca que, na avenida
Bartolomeu de Gusmão, 15,
reúne os quadros do pintor Benedito Calixto mostrando a cidade no final do século 19 e início do século 20.
Santos tem ainda um bonde
de origem escocesa de 1910 que
parte da prefeitura, no centro
histórico, e vai em um quarto
de hora até a praça Mauá.
Na mesma praça Mauá, o Café Carioca, que fecha aos domingos, é famoso pelo seu pastel.
Torcedores do Santos Futebol Clube podem ir até a Vila
Belmiro. Fundado em 1912, o
"peixe" tem lá, na rua Princesa
Isabel, 77, um memorial dedicado ao time de Pelé.
Mas, tendo que escolher um
só passeio, o Aquário Municipal, também na avenida Bartolomeu de Gusmão, talvez seja a
atração mais interessante. Reformado, o local tem 30 tanques que abrigam mais de 200
espécies de criaturas aquáticas.
Tubarões, pinguins, arraias e
imensos meros fazem a alegria
da criançada.
Texto Anterior: 12- Ilha Grande: Com barzinhos, vila mantém o seu ar simples Próximo Texto: 14- Paraty: Com ruas de pedras, destino deve ser explorado a pé Índice
|