DA REPORTAGEM LOCAL

O preço é o principal estímulo para as pessoas viajarem no Natal, na opinião de Valter Patriani, diretor de vendas da CVC, operadora responsável por 60% dos pacotes vendidos no Brasil. "Cada vez mais as pessoas estão percebendo que a defasagem de preço das viagens de Natal é de 25% a 30% em relação ao Réveillon."
A empresa já tem 85% dos pacotes de fim de ano vendidos ou reservados. A Abav, aliás, prevê um aumento de 20% nas vendas das agências de turismo em relação ao fim do ano de 2002.
Porém nem todo o setor percebe um aumento do fluxo no Natal. Para abocanhar mais hóspedes na data, o Pestana Bahia Hotel, em Salvador, incluiu nos pacotes deste ano a ida ao Pelourinho, onde haverá atrações natalinas.
Também as operadoras especializadas em ecoturismo não apontam um aquecimento exatamente no Natal.
Para Sonia Werblouwsky, diretora da Freeway, os preços altíssimos da virada do ano 2000 ensinaram o brasileiro a ficar mais aberto para viajar ao longo do ano e não só no Réveillon. "Na época, as pessoas boicotaram o abuso."
A gerente de vendas da Queensberry, Romy Daher, também cita a "propaganda negativa" do fatídico Réveillon. "Nada se compara com a euforia de 1998." (MV)


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