São Paulo, quinta-feira, 18 de junho de 2009

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TRAJETÓRIA

História do teatro se mistura à vida de governador

DA ENVIADA ESPECIAL A MANAUS

Uma obra monumental, uma biografia controversa, um ou outro mistério. Poderia ser uma boa ficção, caso não se tratasse de um documentário.
"Teatro Amazonas" (2002), de Aurélio Michiles, com produção executiva de Júlio Rodrigues, conta a história desse símbolo de Manaus percorrendo a vida do principal nome por trás de sua construção, o governador do Amazonas Eduardo Ribeiro (1862-1900).
"Eduardo Ribeiro era maranhense, negro, republicano, positivista. Quando eu estava na escola, escondiam que ele era negro", conta Michiles, nascido em Manaus.
O documentário, com a participação de Jair Oliveira como Ribeiro, ainda explora as circunstâncias misteriosas da morte do governador, que incluem suspeitas de envenenamento.
"A causa da morte sempre foi tratada como suicídio. O único que falou sobre o envenenamento foi Mário Ypiranga Monteiro (1909-2004, historiador amazonense)", diz Michiles. "Foi a primeira vez que alguém falou sobre isso abertamente. Ele demorou um tempão para se decidir", relembra. (MDV)


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