|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
TRAJETÓRIA
História do teatro se mistura à vida de governador
DA ENVIADA ESPECIAL A MANAUS
Uma obra monumental,
uma biografia controversa, um ou outro mistério.
Poderia ser uma boa ficção, caso não se tratasse de
um documentário.
"Teatro Amazonas"
(2002), de Aurélio Michiles, com produção executiva de Júlio Rodrigues,
conta a história desse símbolo de Manaus percorrendo a vida do principal
nome por trás de sua construção, o governador do
Amazonas Eduardo Ribeiro (1862-1900).
"Eduardo Ribeiro era
maranhense, negro, republicano, positivista. Quando eu estava na escola, escondiam que ele era negro", conta Michiles, nascido em Manaus.
O documentário, com a
participação de Jair Oliveira como Ribeiro, ainda
explora as circunstâncias
misteriosas da morte do
governador, que incluem
suspeitas de envenenamento.
"A causa da morte sempre foi tratada como suicídio. O único que falou sobre o envenenamento foi
Mário Ypiranga Monteiro
(1909-2004, historiador
amazonense)", diz Michiles. "Foi a primeira vez que
alguém falou sobre isso
abertamente. Ele demorou um tempão para se decidir", relembra.
(MDV)
Texto Anterior: Amazônia de A a Z: Selva revelou o documentarista pioneiro Próximo Texto: Pacotes para a Amazônia Índice
|