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SOL ANDINO
Termas de Puyehue, abrigado no parque homônimo, relaxa turista com tratamentos especiais e vista panorâmica
Resort termal tem lago como moldura
DO ENVIADO ESPECIAL AO CHILE
Cercado de montanhas, o Resort Termas de Puyehue, no sul
do Chile, é por si só uma atração.
Escondido em meio ao lago Puyehue, que empresta o nome a
quase tudo na região, o hotel fica
dentro do parque -claro, homônimo-, um dos mais visitados
do país, e a 180 quilômetros de Bariloche (Argentina). Cachoeiras,
espécies de fauna e flora e vulcões
fazem parte do cenário.
A estrela do hotel é o spa termal,
que oferece tratamentos como
massoterapia (massagens), fangoterapia (com lama), aromaterapia, cosmetologia, banhos de enxofre, ervas, algas, essências e sais
minerais. Cada um deles custa
cerca de R$ 50.
O roteiro de Puyehue começa
antes mesmo de chegar ao hotel.
De Santiago a Puyehue, são pouco
mais de duas horas de viagem. É
preciso voar até Osorno, que fica a
927 quilômetros da capital, e percorrer mais 76 quilômetros por
rodovia -a viagem sai por aproximadamente US$ 200.
No trajeto até Puyehue, é obrigatório fazer um pit stop no Museu Moncopulli, que ostenta uma
coleção rara de modelos da fábrica de veículos norte-americana
Studebaker. É um acervo particular, com mais de 70 carros, a
maior parte muito bem conservada; e a visita é embalada ao som de
música dos anos 50, época em que
a marca estava no auge. O ingresso custa cerca de R$ 10.
Ao chegar ao hotel, um passeio
é essencial: conhecer todos os serviços oferecidos, que somam 85
atividades, para saber quais dela
irá fazer. Há até promessas de pequenas curas. "Cada sessão no
nosso spa dura 50 minutos e já na
primeira é possível perceber como as pessoas saem melhores.
Quem tem bursite, por exemplo,
consegue melhorar na terceira
sessão", disse a cubana Consuelo
Santana, doutora em ciências químicas e responsável pelo spa.
Na hora das refeições, a paisagem ressurge. No restaurante Lago Puyehue, com cardápio internacional, é possível vislumbrar
uma cachoeira com queda-d'água
de 60 m. Há, ainda, o bar do Pescador, o salão de chá e o jardim de
inverno, com vista para o lago e o
vulcão Puyehue.
Atualmente, 3% dos hóspedes
do hotel -que possui 138 apartamentos e tem capacidade para
hospedar 350 pessoas- são brasileiros. Não parece muito, mas é
um número que cresceu 120%
nos dois últimos anos.
(MARCELO TOLEDO)
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