São Paulo, quinta-feira, 19 de janeiro de 2006

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SOL ANDINO

Termas de Puyehue, abrigado no parque homônimo, relaxa turista com tratamentos especiais e vista panorâmica

Resort termal tem lago como moldura

DO ENVIADO ESPECIAL AO CHILE

Cercado de montanhas, o Resort Termas de Puyehue, no sul do Chile, é por si só uma atração.
Escondido em meio ao lago Puyehue, que empresta o nome a quase tudo na região, o hotel fica dentro do parque -claro, homônimo-, um dos mais visitados do país, e a 180 quilômetros de Bariloche (Argentina). Cachoeiras, espécies de fauna e flora e vulcões fazem parte do cenário.
A estrela do hotel é o spa termal, que oferece tratamentos como massoterapia (massagens), fangoterapia (com lama), aromaterapia, cosmetologia, banhos de enxofre, ervas, algas, essências e sais minerais. Cada um deles custa cerca de R$ 50.
O roteiro de Puyehue começa antes mesmo de chegar ao hotel. De Santiago a Puyehue, são pouco mais de duas horas de viagem. É preciso voar até Osorno, que fica a 927 quilômetros da capital, e percorrer mais 76 quilômetros por rodovia -a viagem sai por aproximadamente US$ 200.
No trajeto até Puyehue, é obrigatório fazer um pit stop no Museu Moncopulli, que ostenta uma coleção rara de modelos da fábrica de veículos norte-americana Studebaker. É um acervo particular, com mais de 70 carros, a maior parte muito bem conservada; e a visita é embalada ao som de música dos anos 50, época em que a marca estava no auge. O ingresso custa cerca de R$ 10.
Ao chegar ao hotel, um passeio é essencial: conhecer todos os serviços oferecidos, que somam 85 atividades, para saber quais dela irá fazer. Há até promessas de pequenas curas. "Cada sessão no nosso spa dura 50 minutos e já na primeira é possível perceber como as pessoas saem melhores. Quem tem bursite, por exemplo, consegue melhorar na terceira sessão", disse a cubana Consuelo Santana, doutora em ciências químicas e responsável pelo spa.
Na hora das refeições, a paisagem ressurge. No restaurante Lago Puyehue, com cardápio internacional, é possível vislumbrar uma cachoeira com queda-d'água de 60 m. Há, ainda, o bar do Pescador, o salão de chá e o jardim de inverno, com vista para o lago e o vulcão Puyehue.
Atualmente, 3% dos hóspedes do hotel -que possui 138 apartamentos e tem capacidade para hospedar 350 pessoas- são brasileiros. Não parece muito, mas é um número que cresceu 120% nos dois últimos anos.
(MARCELO TOLEDO)


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