São Paulo, quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

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"JÁ QUE TÁ, QUE FIQUE"

Força da água impressiona em ida às margens do rio

No lado direito, salto do Piracicaba é espetáculo na cheia; no esquerdo, restaurantes concentram agito

DA ENVIADA ESPECIAL A PIRACICABA

No período das chuvas, durante o verão, a margem direita do rio Piracicaba é o local mais indicado para ver de perto a força de suas águas. O parque do Mirante, recentemente revitalizado, permite que o visitante se aproxime do salto do rio a ponto de ficar encharcado.
E é realmente difícil prestar atenção nos respingos diante de tamanha demonstração de poder da água, formando ondas revoltas que castigam a vegetação ao redor. O parque tem vários mirantes em diferentes alturas, além de caminhos pavimentados entre a vegetação.
Seguindo pela margem direita, na altura da passarela pênsil, fica o complexo de prédios do Engenho Central, usina de açúcar construída em 1881 e desativada em 1974. Com 12 mil m2, a estrutura abriga os grandes eventos da cidade, como o Salão Internacional de Humor e a encenação da Paixão de Cristo.
A principal via de acesso de pedestres ao Engenho Central é a passarela pênsil, de 1991, que leva às últimas horas do roteiro, do outro lado do Piracicaba. E, se a margem direita é a mais propícia para observar o rio, a esquerda é onde melhor se pode desfrutar dele.
No calçadão da rua do Porto, o lazer é democrático: jovens e velhos se aboletam nas mesas, rapazes de jet-ski dividem o espaço com crianças em boias de câmara de pneu e quem não tem grana para restaurantes pesca -e assa- ali mesmo seu peixe. Logo após a passarela pênsil fica a Casa do Povoador, feita de pau-a-pique, tida como a mais antiga da cidade.
Ao lado do calçadão fica um parque com lago artificial e pistas. No complexo da rua do Porto estão ainda o Casarão do Turismo -antiga olaria do séc. 19- e a Casa do Artesão.
Mas o agito fica mesmo na beira do rio. Garçons passam levando pratos para os deque cheios de clientes. As árvores atraem os que buscam refúgio do sol, enquanto os pescadores, alheios ao burburinho, permanecem atentos às fisgadas.
É aqui que termina o roteiro para um final de semana aproveitando o melhor de Piracicaba, com direito a uma esticadinha para uma saideira ou mais um dedo de prosa. (MDV)


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