São Paulo, quinta-feira, 19 de outubro de 2006

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Vento do mar para a terra dá à praia notoriedade no kitesurfe

DO ENVIADO A JERICOACOARA

A 14 km de Jericoacoara, a praia do Preá é mundialmente conhecida como reduto de praticantes de kitesurfe. Há quatro escolas no local, e qualquer dia entre agosto e novembro é propício para o esporte.
Colaboram para a sua prática a ausência de chuvas -concentradas entre janeiro e maio- e o vento infalivelmente intenso e constante.
E colabora para o aprendizado o fato de esse vento ser maral, soprar do mar para a terra. Em caso de a pipa cair no mar, o novato se segura no equipamento e aprecia a paisagem enquanto flutua rumo a areia.
Há um mote local de que "vento é dinheiro". Uma hora de aula sai R$ 85, em média, e são necessárias pelo menos oito delas (R$ 680) para andar com segurança, explica Carla Arruda, instrutora. Não à toa, mais de 90% dos seus alunos são estrangeiros.
E é preciso tempo, claro. As oito aulas costumam ser distribuídas em quatro dias. Para quem não for ficar mais que isso pela região, portanto, um aproveitamento melhor do que se aprendeu será adiado.
Uma sugestão gratuita é apreciar um pouco o downwind, ida geralmente em grupo, no final da tarde, de praticantes de kitesurfe da praia do Preá até a de Jericoacoara.
Há iniciativas para promover o esporte em Jeri, mas lá o vento sopra de maneira exatamente contrária: da terra para o mar, podendo arrastar amadores oceano afora. Mas serve, e muito, para velejar. (TM)


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