São Paulo, quinta-feira, 20 de março de 2008

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ásia
Conflitos no Tibete castigam o turismo

Visitantes precisaram ir embora da região

DA REDAÇÃO

Os conflitos no Tibete, que tiveram início no último dia 10, quando monges budistas fizeram manifestação alusiva aos 49 anos da tentativa fracassada de independência da República Popular da China e do exílio do dalai-lama, deixaram turistas na região em maus lençóis.
Na semana passada, visitantes que estavam na região foram aconselhados a ir embora. O governo regional do Tibete deixou de emitir vistos de turistas no sábado passado. Na segunda-feira, o ingresso de estrangeiros foi proibido em mais três Províncias além do Tibete: Gansu, Qinghai e Sichuan. A proibição ocorreu após protestos de tibetanos nessas regiões.
A capital do Tibete, Lhasa, está sob toque de recolher. "Há bloqueios militares obstruindo porções da cidade", afirmou um estudante canadense que chegou a Lhasa no sábado e planejava ir embora. "Todos os restaurantes estão fechados, todos os hotéis estão fechados."
Ao menos três turistas americanos disseram que não puderam visitar os mosteiros de Sera e Drepang, cercados por soldados chineses, na semana passada. Na última sexta-feira, a Campanha Internacional pelo Tibete, baseada em Washington, afirmou em comunicado que três mosteiros foram fechados para turistas.
Segundo visitantes, a cidade começou a ser fechada na sexta. "Nos disseram que não poderíamos sair do hotel. Estávamos fora no momento e fomos chamados de volta", disse um turista britânico.
A estrada entre o Nepal e o Tibete continuava aberta para turistas na terça.
O premiê chinês, Wen Jiabao, acusou na terça-feira o dalai-lama e seus apoiadores de organizar os distúrbios para minar a Olimpíada, em Pequim, marcada para agosto.
(Com agências internacionais)


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