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ásia
Conflitos no Tibete castigam o turismo
Visitantes precisaram
ir embora da região
DA REDAÇÃO
Os conflitos no Tibete, que tiveram início no último dia 10,
quando monges budistas fizeram manifestação alusiva aos
49 anos da tentativa fracassada
de independência da República
Popular da China e do exílio do
dalai-lama, deixaram turistas
na região em maus lençóis.
Na semana passada, visitantes que estavam na região foram aconselhados a ir embora.
O governo regional do Tibete
deixou de emitir vistos de turistas no sábado passado. Na segunda-feira, o ingresso de estrangeiros foi proibido em mais
três Províncias além do Tibete:
Gansu, Qinghai e Sichuan. A
proibição ocorreu após protestos de tibetanos nessas regiões.
A capital do Tibete, Lhasa,
está sob toque de recolher. "Há
bloqueios militares obstruindo
porções da cidade", afirmou
um estudante canadense que
chegou a Lhasa no sábado e planejava ir embora. "Todos os
restaurantes estão fechados,
todos os hotéis estão fechados."
Ao menos três turistas americanos disseram que não puderam visitar os mosteiros de
Sera e Drepang, cercados por
soldados chineses, na semana
passada. Na última sexta-feira,
a Campanha Internacional pelo Tibete, baseada em Washington, afirmou em comunicado que três mosteiros foram
fechados para turistas.
Segundo visitantes, a cidade
começou a ser fechada na sexta.
"Nos disseram que não poderíamos sair do hotel. Estávamos fora no momento e fomos
chamados de volta", disse um
turista britânico.
A estrada entre o Nepal e o
Tibete continuava aberta para
turistas na terça.
O premiê chinês, Wen Jiabao, acusou na terça-feira o dalai-lama e seus apoiadores de
organizar os distúrbios para
minar a Olimpíada, em Pequim, marcada para agosto.
(Com agências internacionais)
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