DO ENVIADO ESPECIAL

O potiguar, ou comedor de camarão em tupi, faz jus ao gentílico que recebeu. Vedete da culinária natalense, o fruto do mar aparece nas receitas mais simples, como o espeto de camarão, e nas mais elaboradas, como a moqueca. O camarão utilizado é o criado nas fazendas do Estado.
O Rio Grande do Norte é o maior produtor do crustáceo, com 40% do setor. Em 2006, o país produziu 65 mil toneladas dele, faturando R$ 520 milhões.
O camarão pode ser o prato mais pedido, mas é o ginga, uma opção baratíssima, que aguça a curiosidade do turista. Vendido na praia, custa só R$ 0,50.
O ginga é um peixe pequeno, uma espécie de manjubinha, que é empanado, frito e colocado no espetinho. No preço estão inclusos o espetinho com seis gingas e duas tapiocas.
Típica do Norte e Nordeste, a carne-de-sol não pode ficar de fora do menu. Em Natal, é servida com arroz, feijão-verde, macaxeira (mandioca) frita e manteiga de garrafa.
Também compõem a gastronomia local o cuscuz, a cocada e o grude de Extremoz. O petisco feito à base de goma, coco e sal é disposto em fôrmas pequenas que são levadas ao fogão de lenha.


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