São Paulo, quinta-feira, 20 de setembro de 2007

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Mesa reflete o encontro do mar com o sertão

DA ENVIADA ESPECIAL

Do sertão, vem a carne de sol (R$ 61,30, para três pessoas), a estrela do cardápio do Cabana do Sol, em São Luís (MA). Do mangue, chegam os caranguejos, servidos fritos ou como petiscos (R$ 25,90 a porção de patinhas à milanesa, para duas pessoas), caso de um dos pratos do Maracangalha, em São Luís.
Do mar, peixes como o robalo, a pescada, a anchova e a arraia, além de muito camarão (obrigatório em quase todos os pratos, do arroz aos ensopados).
É esse encontro geográfico que torna a culinária maranhense uma espécie de pot-pourri da mesa brasileira. A flora local também dá a sua contribuição: com a vinagreira se faz o arroz de cuxá, o buriti gera doce em calda, o cupuaçu vira suco, e o jenipapo, licor.
Com os índios, os maranhenses aprenderam a domar a mandioca brava e a transformá-la em purê, tapioca e tiquira (uma aguardente com tanto teor alcoólico que você poderia abastecer seu carro com ela). Com os portugueses, aprenderam a receita do doce-de-espécie, cocada envolta em massa de farinha, ovos e canela. (CC)


CABANA DO SOL
R. João Damasceno, 24 A, Farol de São Marcos, São Luís; aberto de seg. a dom., das 11h30 às 24h. Tel.: 0/xx/98/3235-2586

MARACANGALHA
R. Mearim, quadra 3, 13, Renascença 2, São Luís; aberto de seg. a qui., das 11h30 à 1h, e sex. e sáb., das 11h30 às 2h Tel.: 0/xx/98/3235-9305


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