História também está no cardápio, já que ataque que motivou Brasil a entrar na Segunda Guerra foi ali

DO ENVIADO ESPECIAL A SERGIPE

Aracaju, a capital de Sergipe, é banhada por dez praias de águas mornas, calmas e rasas. A porção de água que fica mais perto da faixa de areia tem uma coloração marrom por causa dos resíduos trazidos pelos rios Sergipe e Poxim -esses dois rios também formam praias próximas à capital, mas elas não são balneáveis.
A praia de Atalaia é a mais popular da cidade. Pela orla, há um calçadão largo, ideal para longas caminhadas. A água das chuvas forma quatro lagoas naturais, que, apesar da beleza, são impróprias para banho.
Em uma das lagoas, há pedalinhos e fontes luminosas. Há ainda um oceanário do projeto Tamar (www.tamar.com.br).
Da praia, dá para ver algumas das 24 plataformas de petróleo que existem em Sergipe.
O maior point da praia de Atalaia é a Passarela do Caranguejo, área que concentra bares e restaurantes que oferecem crustáceos frescos, abundantes nos manguezais da região. À noite, nos fundos do restaurante Cariri, funciona uma casa de forró, com música ao vivo. O forró, aliás, é presença constante. Praticamente não há alto-falante que toque outro tipo de música.
Mais ao sul, a praia dos Náufragos foi o cenário onde, em 1942, submarinos alemães atacaram três navios brasileiros, segundo a história oficial. Foi esse o motivo que levou o Brasil a entrar na Segunda Guerra Mundial. Perto dali, na praia do Mosqueiro, há um cemitério dos náufragos mortos.
Na praia dos Artistas -continuação de Atalaia em direção ao centro- fica o Centro de Arte e Cultura de Sergipe, onde é possível encontrar as famosas esculturas de barro de José Roberto Freitas, o Beto Pezão. Seus personagens são caracterizados pelos enormes pés, que, além da função estética, dão equilíbrio às peças. No local, uma peça de 20 centímetros custa R$ 40. (LEONARDO WEN)


Texto Anterior: Praça no centro hospeda mercados de comidas típicas e hortifrutigranjeiro
Próximo Texto: Aumento do nível do mar é perceptível
Índice