DO ENVIADO ESPECIAL A SERGIPE

A praça Hilton Lopes, no centro de Aracaju, abriga três mercados. No Albano Franco, o mercado hortifrutigranjeiro, o turista encontra grande variedade de frutas nativas, como mangaba, jenipapo, caju e acerola, além de castanhas e doces.
O mercado Thales Ferraz reúne comidas típicas. Ali fica o Espaço do Beiju, seção onde é possível conhecer tudo o que é feito a partir da tapioca: beiju molhado na folha de bananeira, pé-de-moleque, sarolho e macasado. Os ingredientes são os mesmos: tapioca, coco, açúcar e leite. O que muda é o preparo.
O mercado Antonio Franco concentra o artesanato, com grande oferta de bordados, cerâmicas, palhas e literatura de cordel. No local, não é raro se deparar com cordelistas.
José Antônio dos Santos, 51, é professor de história e cordelista há 23 anos. Já publicou mais de 60 livros, vendidos principalmente nas feiras e nos encontros literários. Ele diz que vende mais de mil cordéis por ano, principalmente na época das festas juninas, na Aracaju lotada de turistas. Costuma utilizar o cordel como referência em suas aulas de história. "É um instrumento que prende a atenção dos meninos." E reclama: "Aqui no Brasil, nos cursos de letras e literatura, não existe a literatura de cordel como conteúdo, o que é uma vergonha. Na Europa, é disciplina obrigatória."
Outro destino para comprar artesanato é o Centro de Turismo, na praça Olímpio Campos. É o melhor local para quem procura rendas e tecidos típicos. (LW)


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