São Paulo, quinta-feira, 21 de junho de 2007

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Barco leva a local em que Lampião foi assassinado

DO ENVIADO ESPECIAL

A partir de Canindé, o visitante, além de conhecer os cânions, pode fazer um passeio pela história do sertão.
Na parte baixa do rio São Francisco fica a chamada rota do Cangaço. A embarcação para esse roteiro sai às 8h, de um atracadouro chamado Prainha do Velho Chico.
Para fazer esse passeio, é necessário dormir em Canindé na noite anterior, já que não há opções de saída mais tarde. O programa custa R$ 25 por pessoa.
O barco segue até o restaurante Angico, que fica à beira-rio. Após uma caminhada leve, chega-se à grota do Angico, local onde, em 1938, Lampião, sua mulher, Maria Bonita, e outros dez cangaceiros foram mortos, em 28 de julho, pela polícia alagoana.
Os cangaceiros foram decapitados e suas cabeças foram expostas nas escadarias de uma igreja. O rio São Francisco ainda viu um desdobrar dessa história: uma semana depois, Corisco, outro cangaceiro, atacou cidades à margem do rio para vingar a morte do amigo.
Na gruta do Angico, todos os anos, no dia 28 de julho, realiza-se a missa do Cangaço. É uma celebração curiosa: um padre e um pastor se unem para lembrar o legado de Lampião, que é considerado bandido por alguns e herói por outros.
Cerca de 500 pessoas costumam comparecer à missa, que chega à décima edição neste ano. (LW)


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