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Barco leva a local em que Lampião foi assassinado
DO ENVIADO ESPECIAL
A partir de Canindé, o visitante, além de conhecer os cânions, pode fazer um passeio
pela história do sertão.
Na parte baixa do rio São
Francisco fica a chamada rota
do Cangaço. A embarcação para esse roteiro sai às 8h, de um
atracadouro chamado Prainha
do Velho Chico.
Para fazer esse passeio, é necessário dormir em Canindé na
noite anterior, já que não há opções de saída mais tarde. O programa custa R$ 25 por pessoa.
O barco segue até o restaurante Angico, que fica à beira-rio. Após uma caminhada leve,
chega-se à grota do Angico, local onde, em 1938, Lampião,
sua mulher, Maria Bonita, e outros dez cangaceiros foram
mortos, em 28 de julho, pela
polícia alagoana.
Os cangaceiros foram decapitados e suas cabeças foram
expostas nas escadarias de uma
igreja. O rio São Francisco ainda viu um desdobrar dessa história: uma semana depois, Corisco, outro cangaceiro, atacou
cidades à margem do rio para
vingar a morte do amigo.
Na gruta do Angico, todos os
anos, no dia 28 de julho, realiza-se a missa do Cangaço. É
uma celebração curiosa: um padre e um pastor se unem para
lembrar o legado de Lampião,
que é considerado bandido por
alguns e herói por outros.
Cerca de 500 pessoas costumam comparecer à missa, que
chega à décima edição neste
ano.
(LW)
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