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CEM ANOS DE DIVERSÃO
Apostas altas aumentam em dia de lutas; envolvidos se mudam para lá
Cidade se firma como capital do boxe
EDUARDO OHATA
DA REPORTAGEM LOCAL
Las Vegas é conhecida hoje como a capital mundial do boxe. Por
um bom motivo: é lá que é disputada a maioria de decisões de títulos mundiais, e hoje se tornou
""casa" também do vale-tudo.
Outras cidades norte-americanas que até a década de 80 tinham
mais tradição no boxe, como Nova York, jogaram a toalha, pois
não podem competir com os valores que os cassinos de Las Vegas
pagam para recepcionar as lutas.
Para elas, restam as ""sobras".
De lá para cá, a competição mais
forte pelo título de cidade do boxe
foi representada por Atlantic City.
Por iniciativa do empresário Donald Trump, recebeu várias disputas de título importantes, como
diversas de ""Iron" Mike Tyson.
Os donos de cassino justificam
o investimento ao citar uma pesquisa. O levantamento aponta
que nos finais de semana em que
há disputas de títulos na cidade,
aumenta o número de apostadores de alto nível nos cassinos. Há
uma menção à teoria no filme
"Onze Homens e um Segredo".
Migração
Não foram somente os combates milionários que migraram,
atraídos pelas luzes fortes de Las
Vegas. Promotores de lutas, como
Bob Arum (Nova York), treinadores, como Roger Mayweather
(Michigan) e Miguel Diaz (Argentina), e lutadores, como o ex-campeão Wayne McCullough (Irlanda), adotaram a cidade como lar.
A influência da Comissão Atlética de Nevada, que controla o pugilismo em Las Vegas, cresceu
junto ao aumento do número de
lutas. O ex-campeão Tyson tentou obter licença de lutador em
Nova Jersey após ter a sua revogada ao morder a orelha de Evander
Holyfield. Temeroso da reação da
cidade do jogo, desistiu.
Ironicamente, apesar de ter visto múltiplos cinturões chegarem e
deixarem suas arenas, a cidade
não produziu nenhum campeão
nativo.
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