São Paulo, quinta-feira, 21 de agosto de 2008

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Forte foi engolido pelo mato, mas ruínas de ermida podem ser visitadas

DA REDAÇÃO

As ruínas das muralhas do forte de São Luís, no Guarujá, foram engolidas pelo mato. Parte da trilha que leva ao local estava intransitável quando a reportagem da Folha tentou percorrê-la, em maio. Segundo a Secretaria de Turismo do Guarujá, o caminho continua nas mesmas condições.
No entanto, a parte inicial da trilha, que começa ao lado do portão de embarque da balsa para Bertioga, estava em ótimas condições, com cestas de lixo e varredores. A manutenção é feita até outro marco da história do Guarujá (e do Brasil): as ruínas da ermida do Guaibê, próxima dos restos dos tanques de óleo de cetáceo da Armação das Baleias.
Segundo o livro "Pérolas ao Sol", de Paulo Mota e Monica de Barros Damasceno, a ermida foi o primeiro templo religioso do Guarujá, erguido entre 1563 e 1565, e o padre José de Anchieta teria celebrado missa ali. A Armação das Baleias foi a primeira indústria de processamento de óleo de cetáceo usado na iluminação pública.
Da capela sobraram apenas paredes grossas, mas fiéis continuam trazendo santos e flores ao local, que conta com um inusitado altar coberto por uma toalha branca. Em nichos nas paredes, figuras como a de santo Antônio e são Sebastião.

Circuito dos fortes
A operadora Harpyia tem roteiros de um dia, com saída de Santos, pelo circuito dos fortes em Santos, Guarujá e Bertioga, para grupos fechados. O roteiro náutico custa R$ 128 por pessoa (mínimo de dez pessoas). O roteiro rodoviário custa R$ 47 (mínimo de oito pessoas). Informações: 0/xx/13/3227-2000; www.harpyia.com.br. (MDV)


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