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LANÇAMENTO
Foto rouba a cena na edição de Nicia Guerriero sobre arquipélago
Livro revela Fernando de Noronha
SILVIO CIOFFI
EDITOR DE TURISMO
"Ilhas Oceânicas/Fernando de
Noronha/Ocean Islands", editado
pela fotógrafa e pesquisadora Nicia Guerriero, traduz -em português e em inglês- a importância do arquipélago, tombado como Patrimônio Ambiental da
Humanidade pela Unesco.
Ilustrado com dezenas de fotos
e didático, o livro será lançado em
São Paulo no dia 29, terça, às
18h30, na Livraria da Vila (rua
Fradique Coutinho, 915).
Completa, a edição (96 págs., R$
50) pode servir de guia para quem
vai a Fernando de Noronha (PE).
Aborda aspectos geográficos, tece
considerações sobre a flora e a
fauna das ilhas, examina ondas e
correntes marinhas e descreve detalhes de cada praia do mar de
Dentro (voltado para o continente, que dista 345 km de Fernando
de Noronha) e do mar de Fora.
Ao mirar a fauna, o livro enfoca
o comportamento dos golfinhos
rotadores e das tartarugas, além
de enumerar aves marinhas -o
arquipélago hospeda o maior número de espécies desses pássaros
no oceano Atlântico.
Já quando pousa seu olhar no
passado, o guia aponta o navegador Américo Vespúcio, que deu
seu nome à América, como o primeiro a ocupar Fernando de Noronha, em 10 de agosto de 1503, na
condição de comandante de uma
nau da expedição exploradora
chefiada por Gonçalo Coelho.
Talvez aí a edição pudesse mergulhar mais fundo, enumerando e
reproduzindo mapas que, antes
disso, já incluíam o arquipélago.
De todo modo, o livro explica que
o nome Fernando de Noronha só
foi dado depois, em 1504, quando
as ilhas foram doadas como capitania hereditária a Fernan de Loronha, que nunca esteve lá.
Nos anos e séculos seguintes,
holandeses e franceses ocasionalmente invadiram as ilhas, retomada pelos portugueses em 1736.
O resto é história -descrita um
pouco pela rama- nessa edição
onde a fotografia se destaca.
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