|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
ORIENTE-SE
Ginza coleciona prédios "high-tech" e grifes
Com dois séculos de história, bairro já conheceu incêndio, reconstrução com jeito ocidental e muito luxo
DO ENVIADO ESPECIAL A TÓQUIO
Ginza, o reduto comercial
mais contemporâneo, ocidental e festejado de Tóquio, já
existia nos anos 1800, quando,
no local, relativamente próximo ao palácio imperial, eram
cunhadas moedas de prata.
Assim, o bairro chique de oito quarteirões numerados que
concentra boa parte do comércio e dos locais de diversão na
capital japonesa foi, no passado
remoto, um local pantanoso.
Consumido por um incêndio
em 1872, Ginza foi reconstruído com características arquitetônicas ocidentais pelo inglês
Thomas Waters e ainda exibe
algumas pontes e prédios de tijolinhos avermelhados.
Hoje, o preço do aluguel comercial nessa região de prédios
"high-tech" e lojas ultrachiques
é um dos mais altos do mundo.
Assim, a região concentra, ao
longo da avenida Ginza Icchome, imensas lojas de departamento, como Matsuya, quase
na esquina com a rua Chuo (no
quarteirão 3) e Mitsukoshi, na
quadra seguinte (quarteirão 4).
Com oito andares cada, as
duas megalojas bem nipônicas
têm subsolo onde há comidas
orientais e ocidentais.
No cruzamento conhecido
das avenidas Chuo-Dori e Harumi-Dori, a enorme loja Wako
ainda ostenta um relógio de
1894 que pertenceu à joalheria
Hattori, que ficava no local.
Fechada para o trânsito aos
domingos, a principal avenida
de Ginza tem também, entre
outras, lojas das luxuosas grifes
Cartier, Chanel, Bulgari, Fendi,
Tiffany's, Shiseido, Armani,
Prada, Gucci, Adidas e Louis
Vuitton, abertas das 10h às 20h.
Com forma cilíndrica, o edifício San'ai, dos anos 1970, ostenta um painel eletrônico que é
referência no bairro.
(SC)
Texto Anterior: Pacotes Próximo Texto: Oriente-se: Após a Olimpíada, megalópole floresceu Índice
|