São Paulo, quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

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ORIENTE-SE

Ginza coleciona prédios "high-tech" e grifes

Com dois séculos de história, bairro já conheceu incêndio, reconstrução com jeito ocidental e muito luxo

DO ENVIADO ESPECIAL A TÓQUIO

Ginza, o reduto comercial mais contemporâneo, ocidental e festejado de Tóquio, já existia nos anos 1800, quando, no local, relativamente próximo ao palácio imperial, eram cunhadas moedas de prata.
Assim, o bairro chique de oito quarteirões numerados que concentra boa parte do comércio e dos locais de diversão na capital japonesa foi, no passado remoto, um local pantanoso.
Consumido por um incêndio em 1872, Ginza foi reconstruído com características arquitetônicas ocidentais pelo inglês Thomas Waters e ainda exibe algumas pontes e prédios de tijolinhos avermelhados.
Hoje, o preço do aluguel comercial nessa região de prédios "high-tech" e lojas ultrachiques é um dos mais altos do mundo.
Assim, a região concentra, ao longo da avenida Ginza Icchome, imensas lojas de departamento, como Matsuya, quase na esquina com a rua Chuo (no quarteirão 3) e Mitsukoshi, na quadra seguinte (quarteirão 4).
Com oito andares cada, as duas megalojas bem nipônicas têm subsolo onde há comidas orientais e ocidentais.
No cruzamento conhecido das avenidas Chuo-Dori e Harumi-Dori, a enorme loja Wako ainda ostenta um relógio de 1894 que pertenceu à joalheria Hattori, que ficava no local.
Fechada para o trânsito aos domingos, a principal avenida de Ginza tem também, entre outras, lojas das luxuosas grifes Cartier, Chanel, Bulgari, Fendi, Tiffany's, Shiseido, Armani, Prada, Gucci, Adidas e Louis Vuitton, abertas das 10h às 20h.
Com forma cilíndrica, o edifício San'ai, dos anos 1970, ostenta um painel eletrônico que é referência no bairro. (SC)


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