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A 89 KM DE SP
Feira de artesanato aos domingos reúne barracas de roupa de boneca, enfeite, caderno e boneco de pano
Lago do Taboão recebe atletas, baladeiros e artesãos
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA,
EM BRAGANÇA PAULISTA
O lago do Taboão, na entrada
da cidade, é ponto de encontro
bragantino. Às suas margens,
os habitantes passeiam e andam de bicicleta no final de tarde. E, nas noites de fim de semana, os jovens param o trânsito de toda a "orla", em frente a
barzinhos com nomes como
Porkarias, Pileques, Trairagem
e Cê Ki Sabe.
Também os artesãos bragantinos adotaram o lago. Todo domingo, eles se reúnem das 9h às
18h para vender seus trabalhos.
Não se trata de uma feira enorme, mas é algo caprichado e ordenado. Fica debaixo de uma
garagem de locomotivas da estrada de ferro Bragantina, desativada em 1967. Alguns dos
vendedores armam também
barracas na praça Raul Leme,
atrás da catedral.
É o caso de Floris, que vende
relógios (de R$ 15 a R$ 30) e
chaveiros de parede (R$ 10) decorados com motivos antigos.
As pequenas visitantes do sexo feminino -e suas mães- se
encantam com as roupas de bonecas costuradas por Esther da
Silva Correia Lima, que pega
emprestadas as Barbies da neta
para usar como "manequim".
Cada uma custa em média R$
15, e os modelos variam de vestidos de noiva a trajes antigos
das sinhazinhas.
Também chamam a atenção
das garotas os cadernos (R$ 8) e
as caixas (R$ 15) encapados
com EVA (material parecido
com borracha) colorido.
Ainda colorem a feira os bonecos de pano de Maria Gorete
Ferubile, como os espantalhos
para espetar no vaso (R$ 3 a R$
6). Assim como os potes adornados com biscuit por Sandra
Forrani, com adornos de borboletas, caranguejos e girafas.
O conjunto de três potes pequenos custa R$ 15, e um vidro
grande sai por R$ 20.
Entre bijuteiras, artigos de
decoração para quartos infantis e caixas pintadas à mão, as
feirinhas de Bragança esbanjam sugestões de presentinhos
simples e baratos.
(MARISTELA DO VALLE E FABRÍCIA FURUZAVA)
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