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BALEIAS AQUI
Ver baleias é negócio em expansão
Passeios que levam às baleias podem ser feitos em embarcações que agradam a vários gostos e bolsos
DA ENVIADA À PRAIA DO FORTE (BA)
Oferecido em quatro diferentes regiões da Bahia, o programa de observação de jubartes é
bem parecido em todas elas.
Eles incluem uma palestra sobre os hábitos e preservação da
espécie e duram por volta de
quatro horas. O custo aproximado é de R$ 150 por pessoa.
A logística também é semelhante em todos eles, já que as
operadoras obedecem a algumas normas estipuladas pelo
Ibama, conta o biólogo e coordenador de educação ambiental do Instituto Baleia Jubarte,
Sérgio Cipolotti, 36. O motor da
embarcação deve permanecer
ligado na posição "neutro" para
que os animais possam saber
onde está o barco e decidir se
querem ou não se aproximar.
A distância máxima permitida para que um barco se aproxime é de cem metros, e é permitido apenas que cada embarcação fique até meia hora com cada grupo de baleias encontrado
durante o passeio.
Além disso, "em todos os lugares onde há a parceria entre o
instituto e as empresas, a informação técnica e o trabalho de
capacitação da tripulação é o
mesmo", explica Cipolotti.
Na hora de optar por Itacaré,
Praia do Forte, Caravelas ou
Morro de São Paulo, o turista
deve levar em conta os cenários
e características das regiões.
São justamente as características locais, aliadas a um pouco
de criatividade, que diferenciam uns dos outros. No caso de
Caravelas, o programa pode ser
mais longo, de até dois dias, se
combinado com mergulho no
Parque Nacional Marinho dos
Abrolhos. Já em Itacaré, famosa pelas opções de ecoaventura,
é possível fazer o passeio também em um "flex boat" -espécie de barco inflável. Se essa
não é uma opção tão confortável, pode ser uma boa alternativa para quem quer mais emoção e agilidade. Neles, a saída
dura em média duas horas, metade do tempo gasto na escuna.
Quando tempo é problema,
há a observação aérea. Na praia
do Forte, a viagem leva de 30
minutos a uma hora. Só vale
lembrar que, se tempo é dinheiro, aqui ele é caro: de R$ 600 a
R$ 1.100 por pessoa.
A região de Morro de São
Paulo é novata na experiência e
estréia neste ano seu serviço de
observação.
(JULIANA CALDERARI)
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