São Paulo, quinta-feira, 23 de agosto de 2007

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BALEIAS AQUI

Ver baleias é negócio em expansão

Passeios que levam às baleias podem ser feitos em embarcações que agradam a vários gostos e bolsos

DA ENVIADA À PRAIA DO FORTE (BA)

Oferecido em quatro diferentes regiões da Bahia, o programa de observação de jubartes é bem parecido em todas elas. Eles incluem uma palestra sobre os hábitos e preservação da espécie e duram por volta de quatro horas. O custo aproximado é de R$ 150 por pessoa.
A logística também é semelhante em todos eles, já que as operadoras obedecem a algumas normas estipuladas pelo Ibama, conta o biólogo e coordenador de educação ambiental do Instituto Baleia Jubarte, Sérgio Cipolotti, 36. O motor da embarcação deve permanecer ligado na posição "neutro" para que os animais possam saber onde está o barco e decidir se querem ou não se aproximar.
A distância máxima permitida para que um barco se aproxime é de cem metros, e é permitido apenas que cada embarcação fique até meia hora com cada grupo de baleias encontrado durante o passeio.
Além disso, "em todos os lugares onde há a parceria entre o instituto e as empresas, a informação técnica e o trabalho de capacitação da tripulação é o mesmo", explica Cipolotti.
Na hora de optar por Itacaré, Praia do Forte, Caravelas ou Morro de São Paulo, o turista deve levar em conta os cenários e características das regiões.
São justamente as características locais, aliadas a um pouco de criatividade, que diferenciam uns dos outros. No caso de Caravelas, o programa pode ser mais longo, de até dois dias, se combinado com mergulho no Parque Nacional Marinho dos Abrolhos. Já em Itacaré, famosa pelas opções de ecoaventura, é possível fazer o passeio também em um "flex boat" -espécie de barco inflável. Se essa não é uma opção tão confortável, pode ser uma boa alternativa para quem quer mais emoção e agilidade. Neles, a saída dura em média duas horas, metade do tempo gasto na escuna.
Quando tempo é problema, há a observação aérea. Na praia do Forte, a viagem leva de 30 minutos a uma hora. Só vale lembrar que, se tempo é dinheiro, aqui ele é caro: de R$ 600 a R$ 1.100 por pessoa.
A região de Morro de São Paulo é novata na experiência e estréia neste ano seu serviço de observação. (JULIANA CALDERARI)


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