São Paulo, quinta-feira, 23 de outubro de 2008
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Dólar estável entre R$ 2 e R$ 2,20 não estraga as férias, dizem especialistas DA REPORTAGEM LOCAL
Em meados de setembro, o
dólar estava na casa dos R$
1,80. Nas últimas semanas, bateu na casa dos R$ 2,40 e, até o
fechamento desta edição, estava por volta dos R$ 2,20.  CYNTHIA RODRIGUES "O dólar em alta está assustando [o viajante no fim de ano] sim. A expectativa é que estabilize em R$ 2" JANYCK DAUDET "Estamos trabalhando com um cenário do câmbio do dólar perto dos R$ 2. Como os pacotes foram comprados com grande antecedência neste ano, boa parte do nosso público já havia comprado e pago o pacote, até pela enorme facilidade que o câmbio oferecia naquele momento" LEONEL ROSSI JÚNIOR "O dólar vai se estabilizar ao redor de R$ 2, não sei se agora ou daqui a 20, 30 dias. Eu acho que fica, na pior das hipóteses, em R$ 2,10, e na melhor, em R$ 1,95" MAGDA NASSAR "O dólar de R$ 2 a R$ 2,20 já será um câmbio mais real. Não [há inadimplência]. O consumidor sabia que o dólar estava em um valor irreal e que isso [a alta] iria acontecer. Mesmo assim, o aumento está longe de patamares anteriores a que a moeda americana já chegou" RICARDO ROMAN "O importante é que a moeda norte-americana fique estável, até R$ 2 ou R$ 2,30. Desde que esteja estável, não creio que influencie as viagens ao exterior. O setor de turismo praticamente não tem inadimplência. O que o cliente deseja saber é quanto vai gastar na viagem" ROBERTO CALDEIRA "Estamos trabalhando com a estimativa de R$ 2,20 para o trimestre. Os clientes não estão se assustando ao pagar o pacote. Estão sendo seletivos quanto ao dia em que pagam. Acompanham as notícias e, no dia em que o dólar tem queda expressiva, correm para fechar. Não há inadimplência" ROLAND DE BONADONA "Estamos trabalhando, na América Latina, que é o mercado pelo qual temos a gestão a partir do Brasil, com um patamar que varie entre R$ 1,85 e R$ 2. Esses são os números-base, neste momento, para nossos estudos e previsões" TANIA GASPARIAN "Apesar de o dólar comercial já ter atingido quase R$ 4 em 2002, o cenário hoje é bastante diferente. Em 2002 havia uma incerteza em relação às eleições, uma desconfiança em relação ao futuro do país. Essa incerteza, porém, era localizada. Hoje, ela é globalizada. Mesmo o viajante que já começou a se planejar fica na expectativa sobre a melhor hora para comprar dólar. A oscilação do câmbio deixa o viajante sem parâmetros para saber quando comprar a moeda" Texto Anterior: Quem consultamos Próximo Texto: Sobe-e-desce: Com câmbio estável, roteiros ao exterior voltarão a crescer Índice |
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