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SOBE-E-DESCE
Escolher o dinheiro certo para a viagem ajuda planejamento
Turista deve alternar formas de fazer seus gastos para evitar surpresas com a fatura do cartão de crédito
DA REDAÇÃO
As passagens aéreas estão na
mão. O pacote foi fechado. Mas
a preocupação com as contas
está só começando. Antes de fazer as malas, é hora de pensar
no dinheiro que será levado na
viagem -e como ele será gasto.
O educador financeiro e autor do livro "Terapia Financeira" (ed. Gente), Reinaldo Domingos, diz que o primeiro passo para uma boa viagem é respeitar o orçamento doméstico.
"E não somente o de agora, mas
também aquele que você deverá ter em seis meses."
Viagens de final de ano pedem ainda mais cuidados. "O
turista deve prever quanto poderá gastar tendo em vista que
no começo de ano chegam IPVA, IPTU, compra de material
e de uniforme escolar..." A dica
é calcular as obrigações anuais
e ver o quanto sobra para atividades lazer, como viagens.
Pense verde
Outra forma de evitar que os
gastos fujam do controle é pensar em dólar, não em real. E
sempre em uma cotação maior
do que a estimada para aquele
período. Por exemplo: se o dólar estiver a R$ 2, faça as contas
pensando em R$ 2,30. "Assim o
turista não será pego desprevenido no caso de ele subir", diz.
Durante a viagem, no final de
cada dia, anote todos os gastos
em uma agenda -inclusive o
que deu em gorjetas e as compras de lembrancinhas. Ela vai
ajudar a controlar os gastos para os dias seguintes.
Além de levar uma parte do
dinheiro em "cash" e cartões de
crédito, informe-se sobre opções como cheques de viagem e
cartão com limite (veja ao lado). Mas não se esqueça de que
nenhuma das alternativas é garantia do melhor negócio.
No caso dos cheques de viagem, em alguns países pode ser
difícil trocá-los. No do cartão
com limite, como o Visa Travel
Money, há o risco de comprar
dólares num dia e se arrepender no outro, com uma eventual desvalorização da moeda.
Agora já foi...
A viagem acabou, a fatura do
cartão de crédito chegou e os
gastos ficaram além do previsto? Segundo Domingos, a melhor solução é buscar um financiamento pessoal, que não ultrapasse os 2,5%, e quitar a dívida. "Não entre na parcela mínima. Se entrar, terá de arcar com
parcelamentos de 12% a 13% ao
mês." Para quem trabalha em
uma empresa que oferece crédito consignado, recorrer a ele
pode ser uma boa opção.
(PPR)
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