São Paulo, quinta-feira, 23 de novembro de 2006

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A 51 km da capital, Praia do Forte se esmera no item serviço

DA ENVIADA À PRAIA DO FORTE

A praia do Forte fica a 51 km do aeroporto Luis Eduardo Magalhães, na capital baiana. Com infra-estrutura para receber estrangeiros de todas as origens, é destino imbatível no quesito serviços.
O lugar conta com um número incontável de pousadas de todos os tipos, lojas de câmbio, caixas-eletrônicos, restaurantes mexicanos, italianos e franceses e botecos que vendem pratos feitos ou "refeições", como se diz por lá (em média, R$ 10). Para quem quer mais, ainda há feira de artesanato, onde dá para trançar todo o cabelo (R$ 50, um cabelo longo) ou simplesmente comprar um pano de prato com uma tartaruga bordada (R$ 2,50).
A tartaruga é o símbolo maior da Praia do Forte. Lá está instalada uma das bases mais atuantes do Projeto Tamar, com afazeres o ano todo.
Se a sua praia é mais baleia, há o Instituto Baleia Jubarte. Não é tão equipado como o Tamar, mas é mais barato (R$ 2) e não toma tanto tempo. Não abre às segundas-feiras.
Outra facilidade da praia é a mobilidade. Pode-se alugar carros e bicicletas no local (R$ 5 a hora, no Ciclobar).
Para se "reabastecer" a pedida é simples e muito conhecida: prove o bolinho de peixe do restaurante Souza (R$ 2,50 a unidade). O bar mostra como o local recebe bem os visitantes. O cardápio é bilíngüe e turistas ingleses não têm a menos dificuldade em ser atendidos e entendidos pela equipe.
"Aqui [na Bahia] os preços são bons, o ambiente é ótimo e eu me sinto mais segura que no Rio de Janeiro", conta Linda Chewter, de Portsmouth, Inglaterra. "Já estamos no país há três meses, conhecemos muitos outros lugares, mas preferimos voltar para cá", completa.
Além do já tradicional bolinho, as porções de polvo, camarão e siri mole (R$ 29, cada uma, para duas pessoas) do mesmo bar também são boas opções. Uma alternativa aos bares e restaurantes é o acarajé da Marina, cujo camarão do acarajé não é seco, mas refogado com leite de coco (R$ 2,50), o que dá um tempero especial.
Para não deixar o corpo acumular tantas delícias, informe-se na praia sobre as trilhas até as partes mais remotas da praia. Os guias são encontrados em frente aos quiosques na praia e o trekking custa, em média, R$ 25 por pessoa. (MD)


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