São Paulo, quinta-feira, 24 de março de 2005

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MUNDO PERDIDO

Viajantes precisam ficar de olho nos carimbos da imigração

Travessia para a Venezuela exige cuidado e paciência

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, NA VENEZUELA

Como a Venezuela tem vasta reserva petrolífera, a gasolina lá é muito barata. Em Santa Elena, o litro do combustível custa R$ 0,07 para os venezuelanos. Mas estrangeiros pagam R$ 0,35 por litro.
No lado brasileiro, a gasolina custa R$ 2,50. Essa diferença provoca tumulto e filas nos postos venezuelanos, que são fiscalizados pelo Exército desse país. Carros brasileiros, velhos e incompletos (caindo aos pedaços), enfileiram-se para encher seus tanques. Dizem que muitos têm dois tanques interligados para contrabandear o produto e revender por R$ 1 o litro nos postos clandestinos ao longo das estradas, atrás dos arbustos.
Quem sai de Manaus rumo a Boa Vista paga R$ 70 pela passagem em ônibus semileito. De Boa Vista para Santa Elena, um táxi cobra entre R$ 20 e R$ 25.
Na fronteira com a Venezuela, em Pacaraima, pode-se trocar moedas com cambistas que ficam na rua segurando seus maços de bolívares, moeda venezuelana (R$ 1 vale 900 bolívares ali).
É preciso levar o passaporte, que será carimbado nos postos alfandegários dos dois países: no Brasil, em Pacaraima, e, na Venezuela, em Santa Elena, no posto de fiscalização. Não se esqueça disso, pois, sem o carimbo, o viajante não pode entrar no parque Canaíma. A falta de documentação adequada pode trazer sérios inconvenientes com as autoridades.
Não traga nada do parque, nem cristais nem plantas. As autoridades costumam fazer vistoria nas mochilas. (RAUL INUI)


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