São Paulo, segunda-feira, 24 de junho de 2002 |
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RÚSSIA País expõe herança requintada na cultura dos czares
JOÃO BATISTA NATALI ENVIADO ESPECIAL À RÚSSIA É provável que todos saibam onde fica a Rússia e tenham uma idéia muito tênue daquilo que pode ser visitado por lá. Mas é também possível que o conhecimento superficial tenha por muito tempo apenas servido para justificar o sentimento de medo. Os 74 anos de comunismo e os 46 anos de Guerra Fria fizeram com que o país, que os Estados Unidos consideraram nos anos 80 como o miolo do "império do mal", enfrentasse a partir de 1991, com a adoção do capitalismo, problemas sérios para a recomposição da própria imagem. A Rússia é um gigante que deixou de ser vermelho. Tem praticamente o dobro da extensão territorial do Brasil e pouco mais de 145 milhões de habitantes. Mas nem que seja por uma questão de exotismo, cidades como São Petersburgo e Moscou, a cerca de 15 horas de vôo de São Paulo, devem ser visitadas. Bem mais que o legado cultural e arquitetônico deixado pela Revolução de Outubro, que em 1917 instituiu no país a ditadura comunista, o que em definitivo chama a atenção é o jeitão elegante de século 18 que as grandes cidades russas em parte têm. São palácios, teatros, museus e igrejas ortodoxas construídos por uma aristocracia de muitíssimo bom gosto, que se enriqueceu ao comercializar com os ingleses e se cultivou ao ter na França de há 200 anos uma referência estética de inspiração. João Batista Natali viajou a convite da Orion Turismo de Curitiba e da Lufthansa Próximo Texto: Beleza supera "analfabetismo" local Índice |
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