São Paulo, segunda-feira, 24 de junho de 2002

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Russos são rígidos, mas corteses

DO ENVIADO ESPECIAL

Não é preciso se ofender com os excessivos controles a que se é submetido na Rússia. A tradição autoritária, nascida com os czares e reforçada com o comunismo, permanece intata.
Alguns exemplos. Ao solicitar visto de turista, especifique com precisão as cidades que serão visitadas e as respectivas datas. Se a princípio você iria só a Moscou e depois decidiu ir também a Kazan, é preciso obter uma nova autorização no Ovir, departamento descendente da extinta KGB, polícia política e de fronteiras.
Ao desembarcar, declare tudo o que está trazendo, como a quantia exata de dinheiro e descrição pormenorizada de câmaras ou aparelhos de uso pessoal.
É perigoso levar na bagagem bens considerados preciosidades patrimoniais. Embora cada vez mais raros, ainda há no mercado ícones bizantinos de alguns séculos ou objetos litúrgicos antigos.
Nunca discuta com um policial. Deixe que a discussão seja feita pelo guia de seu grupo.
Caso precise pedir uma informação a um desconhecido na rua, é grande a possibilidade de uma surpresa positiva. Centenas de milhares de russos falam com perfeição um ou dois idiomas estrangeiros, como inglês e alemão.
Ainda com relação aos russos: é um povo absolutamente cortês. Eventuais atos de grosseria de um porteiro ou de um segurança devem ser entendidos como o exercício eufórico do poder, dentro de uma cultura autoritária. (JBN)


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