São Paulo, quinta-feira, 24 de junho de 2010 |
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Coreia de Norte a Sul
No Leste Asiático, norte-coreanos vivem num dos países mais fechados e repressivos do planeta; ao sul, a outra Coreia é laboratório de inovações. Leia textos de Raul Juste Lores, Sérgio Rangel e Pedro Carrilho.
MARCELO NINIO EM AMSTERDÃ A Coreia do Norte tem o regime mais fechado, a sociedade mais militarizada e o governante mais imprevisível do planeta. Assim, o país mandou à Copa uma seleção fiel a suas origens: defensiva, disciplinada e que julgava capaz de surpreender no contra-ataque. Em sua conturbada relação com o mundo exterior, a comunista Coreia do Norte mostra que acredita que a melhor defesa é o ataque. Isolado, com poucos aliados além da China, o inseguro regime do ditador Kim Jong-il concentra no Exército a fórmula de sobrevivência. No plano doméstico, controla 24 milhões de pessoas e gera um sistema de benefícios a militares; no externo, mostra os dentes ao mundo. O país possui bomba atômica e mantém centenas de milhares de soldados bem armados na fronteira com a Coreia do Sul. Os confrontos diplomáticos -e efetivos- entre as duas Coreias são comuns. Ao sul, a arquirrival capitalista é uma aliada dos Estados Unidos. MARCELO NINIO, é correspondente da Folha em Jerusalém Próximo Texto: Pyongyang e Seul são avessas em tudo Índice |
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