São Paulo, quinta-feira, 24 de agosto de 2006

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Foco

Para colecionador, objeto perfeito e ainda na caixa preserva valor

DA REDAÇÃO

Se você foi do tipo que colocava fita adesiva quando a caixa do brinquedo rasgava ou não transformava o cabelo de suas bonecas em cortes moicanos, parabéns. Você é um excelente candidato a colecionador de brinquedos. O palpite vem do arquiteto e designer Roberto (ou Neco) Stickel, 51, colecionador há 20 anos.

 


Embalagem
"O brinquedo só tem valor quando está perfeito e na caixa, de preferência, nova. A expressão usada é "mint in the box", ou perfeito na caixa. Só assim o brinquedo tem valor. Na minha coleção, tenho pouquíssimos brinquedos na caixa. Eu até acho legal quando o brinquedo foi usado. Significa que funcionou, que a criança ficou feliz. No Brasil não temos algo assim. Ninguém tratou bem do brinquedo quando criança."

Garimpo
"Uma das maneiras mais comuns, no mundo todo, é descobrir depósitos de antigos comerciantes de brinquedos, que ainda tem as mercadorias "novas", na caixa. Tem também o eBay, que deixou os preços mais baixos, já que a oferta aumentou. Existem ainda muitas feiras só de brinquedos antigos nos EUA e algumas na Europa."

História
"A Segunda Guerra (1939-45) foi um divisor de águas. Os engenheiros japoneses estavam desempregados. O Japão tinha que criar algo para levantar o país; algo que fosse diferente e barato. E o brinquedo foi um desses campos.
Isso aconteceu na Alemanha também, que já era um pólo importante. A cidade de Nuremberg é um centro de artesões, o berço do brinquedo industrializado.


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