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Doce-escultura seduz olhar e paladar
LUISA ALCANTARA E SILVA
DE PARIS
Se aqui no Brasil doces como
os de Isabella Suplicy ou da
Douce France impressionam,
em Paris, são algo mais do que
normal. Chamam a atenção
apenas dos turistas, pois, para
os franceses, as vitrines cheias
de docinhos decorados das pâtisseries é algo déjà vu, uma vez
que há uma pâtisserie mais linda que a outra em cada esquina.
Coloridos e em diversos formatos, os doces nunca passam
despercebidos. Quem gosta de
açúcar não deve cometer o pecado de sair da capital francesa
sem experimentá-los.
E um bom local para conhecer os famosos docinhos parisienses é a Ladurée (www.laduree.fr), fundada em 1862. A
visita à unidade da rue Bonaparte, 21, vale não só pelos
croissants e macarons, mas pela pintura nas paredes do salão
-um trompe l'oeil com paisagens naturais que pode ser observado de qualquer mesa.
O macaron -aquele doce recheado feito de claras batidas
com açúcar e farinha de amêndoas- tem origem incerta,
mas, segundo a casa, a iguaria é
feita ali desde meados do século 20. Vale a pena experimentar. O de chocolate, ou o de pistache, ou o de framboesa, ou o
de limão... Ou, se o regime permitir, um de cada sabor! Cada
macaron custa 5,20 e, um
prato com quatro deles em versão míni sai por 7,10.
Outra pâtisserie tradicional é
a Lenôtre (www.lenotre.fr),
que tem 16 unidades em Paris.
Para se lambuzar e ainda
comprar suvenires, a dica é a
loja Fauchon, na place da la
Madeleine (www.fauchon.com). Pode ser visitada
em um dia de compras nas vizinhas galerias Lafayette e Printemps Haussmann. Para comer
na hora, a fatia de bolo de chocolate custa 3. Para levar,
uma caixa com 25 bombons de
chocolate ao leite sai por 26.
Outra doce lembrança é a latinha em forma de coração com
sete pequenos chocolates, que
sai por cerca de 10.
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