|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Fauna vira agulha no palheiro
A capivara de estimação Coquinha e sua dona, Ana Gabriela Costa, 3
Jacaré na parte norte do Pantanal; há 50 espécies de répteis na região
da enviada especial
Se o que você pretende ao embarcar para a região é assistir a um
desfile diário da bicharada, esqueça. Lembre-se: o que impera por lá
é a lei da selva, do tipo salve-se
quem puder.
Isso quer dizer que: a) os animais
notam rapidamente quando você,
o possível predador, se aproxima;
b) eles dão no pé na mesma velocidade.
Saiba também que isso tudo se
torna uma verdade mais cruel ainda na época da cheia, que vai de
novembro a maio. É quando são
mais raras as aparições de jacarés,
macacos, onças, tuiuiús etc., escondidos na mata.
Durante a seca, no restante do
ano, suas chances de encontrar
um exemplar da vida selvagem triplicam, já que, com as águas baixas, os bichos buscam alimento
nas baías e margens de rios.
Mas nada disso significa que
moradores das grandes cidades
não tenham seus momentos de
emoção garantidos, seja qual for a
época do ano.
Têm. Basta uma capivara ou um
macaquinho darem o ar da graça,
mesmo que por alguns rápidos
minutos, para os turistas emitirem
gritinhos de alegria, compreensivelmente.
Afinal, quem não se encanta
com as peripécias aéreas de uma
família de bugios (espécie de macaco), ou de um casal de tuiuiús
que levanta vôo?
Se o máximo que você vê da
"natureza" no dia-a-dia é um periquito na gaiola, com certeza vai
se divertir.
Aí, vale um conselho: tenha sempre a máquina fotográfica à mão,
já que nunca se sabe quando os
animais vão aparecer.
(CA)
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|