da enviada especial

Para quem vai ao Pantanal, a capital do Mato Grosso do Sul costuma não passar de reles "dormitório". Mas Campo Grande justifica bem mais do que uma simples visita de algumas horas.
A cidade, que foi planejada, oferece um cardápio variado de entretenimento.
Em busca de vegetação e um passeio bucólico, por exemplo? Vá ao Parque dos Poderes, na avenida Mato Grosso, que conta com uma reserva ecológica.
Reúne ainda os prédios do governo, o que torna o local semelhante ao campus da USP (Universidade de São Paulo).
História, cultura, arqueologia? Não tenha dúvida, corra para o Museu Dom Bosco, no centro.
Fundado em 1948, possui um acervo de fósseis, com destaque para peixes de mais de 100 milhões de anos, além de vários restos de sambaquis.
Quem gosta de arqueologia pode se deliciar ainda com várias pedras pré-históricas, do período pré-cambriano, "importadas" dos Estados Unidos.
A seção de etnologia também conquista à primeira vista. Você vai poder ver ali uma centena de objetos dos bororos, terenas, carajás e xavantes, entre outros grupos indígenas da região do Pantanal.

História
Para saber mais sobre os primórdios de Campo Grande, vale uma visita à Pensão Pimental ou Morada dos Baiz, como também é conhecida.
A casa foi uma das primeiras da cidade e pertencia a um próspero comerciante. Do início do século, foi restaurada em 1995. Hoje, funciona como escritório de informações turísticas, além de abrigar exposições de artistas locais.
Depois da visita à Pensão Pimentel, você pode aproveitar para se divertir nos cafés, bares e sorveterias das redondezas, considerados os melhores de Campo Grande.
À noite, é ali que a turma de "agroboys" costuma se reunir, em carros importados e com som nota dez. Se essa é a sua praia, junte-se aos bons e caia na farra.

Hotelaria
Com a rede hoteleira em expansão, Campo Grande oferece, desde o início do ano, mais um hotel, o Novotel Campo Grande, próximo ao Parque dos Poderes. (CA)




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