"Se houvesse mais vôos, o Brasil poderia finalizar 2007 enviando 800 mil turistas aos EUA, e não os projetados 600 mil". A estimativa, feita no evento Media Market Place, no dia 22, em São Paulo, é de Magda Nassar, da Soft Travel, do "pool" See America Vacations (www.seeamericavacations.com.br), que tem sete anos.
A associação, capitaneada pela Travel Industry of Association of America (TIA) - que congrega a indústria do turismo dos EUA- é, no Brasil, representada ainda por Agaxtur, Nascimento, Flot, Designer e Trade.
Como os vôos são baseados no princípio da reciprocidade, as companhias norte-americanas que vêm ao Brasil (American, United, Continental e Delta) têm direito a operar igual número de freqüências que as brasileiras que voam ao EUA. Mas, no momento, nem todas as brasileiras, notadamente a Varig, estão voando nas rotas homologadas.
Para Luiz Moura, diretor da TIA, "o dólar baixo ajuda tremendamente, estimulando a ida de brasileiros aos EUA". Moura afirma que, neste ano, a previsão é que o Brasil fique em 7º lugar no ranking dos países que mais mandam turistas, atrás de Reino Unido (com 5 milhões de pessoas), Japão (que envia quase 5 milhões), Alemanha (com 2 milhões), França (com pouco menos de 2 milhões) e Coréia do Sul, que envia 800 mil turistas aos EUA -número que, segundo os operadores, poderia ser igualado pelo Brasil. (SC)


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