São Paulo, quinta-feira, 26 de maio de 2011

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Empresária pontua 200 mil milhas ao ano

Alessandro Shinoda/Folhapress
Rose Koraicho costuma acumular mais pontos do que consegue resgatar com passagens

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Para quem concentra suas despesas no cartão de crédito, cadastrar-se em um programa de fidelidade é um bom negócio, já que as chances de acumular pontos aumentam consideravelmente.
É o que acontece com a empresária do ramo imobiliário Rose Koraicho, 50, que costuma acumular tantas milhas por ano que mal consegue resgatar todos os seus pontos em passagens aéreas.
Ela calcula uma média de 200 mil milhas acumuladas anualmente em cartões de crédito e comemora o fato de a maioria dos programas não ter data de validade. "Já teve época em que as milhas expiravam muito rápido. Já perdi muitas milhas, mas hoje os cartões não constumam ter prazo de validade ou, quando têm, o prazo é bom e dá tempo de usar."
Koraicho aponta a dificuldade de encontrar assentos disponíveis em alguns voos como o maior problema na hora de usar os pontos acumulados com as despesas dos cartões de crédito. "Tento usar as milhas sempre que possível, mas é bem difícil. Normalmente só consigo trocar por passagens fora da alta temporada ou em companhias aéreas menos conhecidas", explica.
A empresária conta que conseguir passagens em voos internacionais é mais fácil. Já resgatou trechos em companhias como Air France-KLM, Delta e American Airlines. Koraicho também costuma usar suas milhas para fazer upgrade para a classe executiva.
"Compro passagens na classe econômica em dinheiro e uso as milhas para o upgrade. Mesmo assim, às vezes não consigo mudar de classe por conta da disponibilidade de assentos", relata.
Como tem um bom saldo de pontos, a empresária acaba resgatando passagens também para seus filhos, que conseguem programar voos com mais antecedência e podem fazer viagens mais curtas em datas alternativas.
A executiva Fátima Pissarra também prefere usar os pontos acumulados no cartão de crédito para resgatar passagens aéreas. "No cartão você acaba gastando mesmo, então pelo menos as passagens têm uma utilidade melhor do que trocar os pontos por cafeteira, sanduicheira... A melhor troca que você faz é por milhas", acredita ela.
(VANESSA CORRÊA DA SILVA)


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