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FRONTEIRA BRASILEIRA
No Fervedouro, ela surge do fundo e parece estar em ebulição; na Formiga, verte de muitas quedas
Água diverte vindo de cima ou de baixo
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, NO JALAPÃO
Saindo bem cedinho de Mateiros, em pouco tempo de estrada,
cerca de 50 km, chega-se à cachoeira da Formiga. É uma espécie de balneário, com quiosques,
área para churrasco e tudo mais.
Paga-se R$ 5 para entrar.
Do estacionamento, a parada
não parece muito promissora.
Porém, quando se avista a cachoeira, a coisa muda de figura.
A Formiga tem uma queda linda -que forma uma piscina envolta por árvores. A água tem cor
de esmeralda, é completamente
transparente e límpida. A queda,
em degraus, tem força, mas permite aquela tradicional massagem nas costas. Dá para ficar um
bom tempo aproveitando a água.
O segredo é chegar cedo, principalmente se for final de semana
-quando a galera segue para lá
em peso para passar o dia curtindo a água, paquerando e fazendo
churrasco.
Depois do banho na Formiga, o
próximo passo é outra atração
molhada, o Fervedouro.
Com esse nome dá para pensar
que são termas em pleno cerrado,
mas não: é uma nascente de águas
transparentes, que forma uma pequena lagoa rodeada de muitas
bananeiras.
O chão é de areia muito fina, e a
água que brota incessantemente
tem uma forte pressão, criando
um efeito de bolhas enormes
-parece uma panela com água
fervendo. Mas a parte mais maluca do Fervedouro é que, num certo ponto, o leito parece não ter
fundo, e é impossível afundar, devido à força com que a água é expelida. O lugar guarda certa semelhança com a Areia que Canta em
Brotas, interior de São Paulo.
À beira do Fervedouro, a família
que toma conta aproveita e vende
adivinhe o quê? Quem arriscou
artesanato de capim dourado
acertou em cheio.
(EMK)
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