São Paulo, quinta-feira, 27 de maio de 2010

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Saia do circuito de Lisboa e prove menu alentejano

Chef de 80 anos levou receitas de sua família para a capital portuguesa

Restaurante O Galito é para os iniciados; no cardápio, pratos como cabeça de porco cozida, prensada e fatiada


ENVIADA A PORTUGAL

Você sairá do restaurante O Galito agradecendo à dona Maria Gertrudes, 80. Graças a ela, terá provado o que há de melhor na culinária alentejana, mesmo que não vá àquela região. Nascida no Alentejo, ela levou a Lisboa as receitas da família.
Da cozinha de dona Maria Gertrudes só saem pratos autênticos. "Aqui em Lisboa quase não há igual a gente. Aqui é um ritual alentejano, não tem esse negócio de misturar sabores de outras regiões, não", diz.
Aberto há oito anos, frequentado por portugueses e distante do circuito turístico (veja endereço na pág. F9), O Galito faz parte dos endereços obrigatórios. Há pratos mais básicos, mas O Galito é lugar para iniciados.
Comece com a cabeça de xara -cabeça do porco cozida, prensada e fatiada. O aspecto lembra o rosbife, mas o sabor (suave) e a textura (desmancha na língua) são incomparáveis. Entre os pratos, ela sugere o borrego.
"Sabe o que é uma ovelha? Pois o borrego é o filho dela." Por encomenda, dá para pedir a lebre com nabos de grão e o coelho bravo frito com arroz de coentros.
(PRISCILA PASTRE-ROSSI)


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