São Paulo, segunda-feira, 27 de agosto de 2001

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Biodiversidade pantaneira confunde turista

DO ENVIADO ESPECIAL

No céu, na água, na terra. Os animais estão por toda parte, colorindo a paisagem do Pantanal. A princípio o recém-chegado, habituado ao asfalto e às paredes de cimento, não consegue enxergar a quantidade de vida à sua volta.
Mas os guias, acostumados com o movimento, não param de apontar os animais e nomeá-los um a um: colhereiro, tuiuiú, mandavi, tucano, capivara, jacaré, ema, garça, porco-do-mato, seriema, quati, anta.
São mais de 600 tipos de ave e 250 de peixe, presentes numa paisagem que mudou pouco desde o início da ocupação humana, há 200 anos.
Os primeiros a chegar ao Pantanal foram os bandeirantes, em busca de ouro. Quando o metal acabou, os homens remanescentes lançaram-se em uma nova empreitada, a criação de gado.
Pelas condições de clima e relevo, os animais tiveram de respeitar o ambiente, pastando nos leitos dos rios e se recolhendo nas florestas para abrigo.

Rio Negro
O rio Negro tem praias de areia branca e águas de vazantes cristalinas, condições ideais para os banhos. A mata avança sobre suas água; cipós e galhos mais pesados chegam perto do espelhado rio para admirar a sua beleza.
A pesca só é permitida no sistema "catch and release", ecologicamente correto, em que o peixe é fisgado e solto em seguida.
As iscas utilizadas são artificiais. Como a área é de preservação ambiental, há abundância de peixes, como dourados e pintados.
Na margem do rio é possível observar animais pantaneiros como capivaras e jacarés, que chegam a aproximadamente dois metros de distância dos visitantes. (LRS)



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