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Biodiversidade pantaneira confunde turista
DO ENVIADO ESPECIAL
No céu, na água, na terra. Os
animais estão por toda parte, colorindo a paisagem do Pantanal.
A princípio o recém-chegado, habituado ao asfalto e às paredes de
cimento, não consegue enxergar a
quantidade de vida à sua volta.
Mas os guias, acostumados com
o movimento, não param de
apontar os animais e nomeá-los
um a um: colhereiro, tuiuiú, mandavi, tucano, capivara, jacaré,
ema, garça, porco-do-mato, seriema, quati, anta.
São mais de 600 tipos de ave e
250 de peixe, presentes numa paisagem que mudou pouco desde o
início da ocupação humana, há
200 anos.
Os primeiros a chegar ao Pantanal foram os bandeirantes, em
busca de ouro. Quando o metal
acabou, os homens remanescentes lançaram-se em uma nova
empreitada, a criação de gado.
Pelas condições de clima e relevo, os animais tiveram de respeitar o ambiente, pastando nos leitos dos rios e se recolhendo nas
florestas para abrigo.
Rio Negro
O rio Negro tem praias de areia
branca e águas de vazantes cristalinas, condições ideais para os banhos. A mata avança sobre suas
água; cipós e galhos mais pesados
chegam perto do espelhado rio
para admirar a sua beleza.
A pesca só é permitida no sistema "catch and release", ecologicamente correto, em que o peixe é
fisgado e solto em seguida.
As iscas utilizadas são artificiais.
Como a área é de preservação ambiental, há abundância de peixes,
como dourados e pintados.
Na margem do rio é possível observar animais pantaneiros como
capivaras e jacarés, que chegam a
aproximadamente dois metros de
distância dos visitantes.
(LRS)
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