São Paulo, quinta-feira, 27 de agosto de 2009

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36 HORAS E 1/2 NA CIDADE DA BAHIA

Escolha o seu jeito de conhecer Salvador

Numa primeira visita, aposte no roteiro convencional; da segunda vez, ouse com programas alternativos

Priscila Pastre-Rossi/Folha Imagem
CHÃO SAGRADO
Terreiro de Jesus com a catedral Basílica ao fundo; erguida no séc. 17 com ouro, mármore, madeira e marfim de tartaruga, tem influências do barroco e do rococó


PRISCILA PASTRE-ROSSI
ENVIADA ESPECIAL A SALVADOR

Há duas formas de conhecer Salvador. A primeira é seguindo as dicas mais convencionais, encontradas nos guias de turismo. Parte do que é sugerido neles é, de fato, programa quase obrigatório, como comprar lembrancinhas da Bahia no Mercado Modelo, pagar R$ 0,05 para subir com o elevador Lacerda rumo ao histórico Pelourinho ou até mesmo provar o acarajé das baianas do largo da Mariquita, no Rio Vermelho.
A outra forma é farejando "achadinhos", como uma parada estratégica para provar deliciosas lambretas em um bar não frequentado por turistas -caso da Cantina Modelo, um "sujinho" que fica num canto do mercado - e seguindo dicas preciosas de quem conhece bem a capital baiana -seja porque nasceu ali ou porque adotou Salvador como cidade de coração.
Esta edição une as duas coisas: o que você não pode deixar de conhecer, dentro do roteiro sugerido de 36 horas e meia, e segredinhos que só mesmo quem conhece a cidade como a palma da mão pode ter.
Caso dos nossos 14 entrevistados, como o escritor baiano Antonio Risério, o compositor Tom Zé -nascido no interior da Bahia e residente por muitos anos em Salvador-, e o marchand Valdemar Szaniecki, que atualmente vive em São Paulo, mas que todos os meses bate cartão na cidade em que nasceu.
Para o último dia, sugerimos uma fugida até a praia. Uma boa pedida é alugar um carro e encarar 60 km na bem conservada estrada do Coco, rumo a Imbassaí. É o tipo de praia para chamar de sua. E para relaxar, aproveitando as últimas horas antes de voltar para casa, constatando o óbvio: que vai querer voltar para passar muitas outras "36 horas e meia" na Cidade da Bahia.


Colaboraram Ana Sousa, e Luisa Alcantara e Silva, da Reportagem Local


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