São Paulo, quinta-feira, 27 de setembro de 2007

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Biografia foi toda marcada por exageros

DO ENVIADO ESPECIAL

A incontável penca de mulheres de Casanova ofuscou o resto dos seus feitos, mas outros campos da sua vida também foram extraordinários. Além de casanova, Casanova foi religioso, violinista, soldado, bibliotecário, tradutor, espião, filósofo e alquimista.
Filho de artistas nascido em Veneza, ele conheceu Berlim, Paris, Praga, Londres, Madri, Moscou, Viena e outros destinos europeus em uma época (viveu de 1725 a 1789) em que cruzar o continente não era nada corriqueiro.
Conheceu muitas personalidades daquele tempo: o rei francês Luís 15 (1710-1774), o rei da Prússia Frederico, o Grande (1712-1786), a czarina russa Catarina, a Grande (1729-1796), os papas Benedito 14 (1675-1758) e Clemente 13 (1693-1769) e os pensadores Voltaire (1694-1778) e Rousseau (1712-1778), entre outras.
Também incomum foi a quantidade de páginas que manuscreveu para a sua autobiografia, "A História da Minha Vida": 3.600, e quando morreu ainda não havia terminado. Para tornar a leitura viável, a editora Penguin fez a peneira das peneiras e chegou a uma versão com 532 páginas, ainda não traduzida para o português.
A autobiografia descreve bem a atmosfera da Veneza do século 18. Mas, para quem seguir cenários descritos, não é o livro ideal: primeiro porque Casanova muitas vezes não especifica os lugares por onde passa, e depois porque viveu muitos anos distante da sua cidade. (TM)


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