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RUMO A 2006
No sul da Alemanha, combinação de cerveja e castelos distrairá turistas nos intervalos entre partidas de futebol
Munique já dá as boas-vindas a boleiros
GABRIELA ROMEU
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, NA ALEMANHA
Os alemães marcaram gol ao escolher Munique, a capital da cerveja, como porta de entrada para
a Copa do Mundo de 2006. É lá,
no sul da Alemanha, que fãs de futebol de todo o planeta assistirão à
primeira disputa de bola no Stadion München, no dia 9 de junho.
Mas não é só a combinação entre futebol e cerveja que faz de
Munique um destino atraente durante o maior evento futebolístico
do mundo. Munique, capital da
Baviera, o maior Estado alemão, é
um paraíso para as compras, tem
castelos de contos de fadas e está
próxima à paisagem dos Alpes.
E a empolgação do povo alemão
com a Copa do Mundo já é percebida antes mesmo de chegar à cidade, cujo nome tem origem nos
monges (mönche) de tempos remotos. Na estrada entre o aeroporto e o centro de Munique, uma
cúpula acrílica futurista chama a
atenção dos motoristas.
Construído especialmente para
a Copa do Mundo, ali está o estádio que abrigará seis das 64 partidas de futebol. De longe foi o mais
caro erguido na Alemanha para o
evento -custou 280 milhões.
À noite, o estádio para 66 mil
torcedores vira um caleidoscópio
cujas cores se alteram conforme
os times que lá estão jogando.
Quem não conseguir garantir a
entrada no estádio, no entanto,
tem ainda a opção de assistir aos
jogos no Parque Olímpico (Olympiapark), construído para a Olimpíada de 1972. Ali será o centro
das torcidas de todo o mundo,
que acompanharão os jogos em
telões de tamanhos superlativos e
poderão se esbaldar nas barracas
de cerveja, batata e salsicha.
Entre um jogo e outro, não faltarão atrações pelas diversas praças
(ou platz), pinacotecas e boas opções de compra pela cidade.
Quer passear por Munique? Um
bom ponto de partida é a Marienplatz, praça central da capital da
Baviera.
Lá está a prefeitura, que, assim
como diversos outros prédios de
Munique, foi reerguida após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Fique atento: às 11h, 12h,
17h e 21h, os sinos do prédio em
estilo neogótico soam, acompanhados por cavaleiros mecânicos
que encenam um torneio.
Nos arredores da Marienplatz,
lojas e barracas de suvenires já
anunciam, ainda que timidamente, que o evento futebolístico está
por vir. Aqui e ali são vendidos
chaveiros, camisetas, canetas e
outras quinquilharias com a estampa de Goleo VI, o simpático
leãozinho que é mascote da Copa
da Alemanha. Goleo VI (o nome
vem do encorajamento "Go, Leo,
go!") está sempre acompanhado
de Pille, uma bola falante.
Os leões, aliás, invadiram Munique em outubro. Assim como as
vacas da "CowParade" de São
Paulo, dezenas de leões de cartola,
com cores psicodélicas, carimbados com caras famosas, estão em
vários pontos da cidade alemã.
Diante das estátuas, os turistas
não deixam de tirar uma foto.
Se bater uma fome depois de
andar para lá e para cá, uma dica é
visitar a tradicional delicatessen
Alois Dallmayr (www.dallmayr.de), perto da Marienplatz. A loja
tem farta oferta de iguarias alemãs: pães, chocolates, bolos, geléias, molhos, salsichas e queijos.
E, se a estada na cidade não for
tão breve, vale visitar um palácio
digno dos contos de fadas dos
Grimm, os irmãos alemães. Não
muito distante do centro da cidade está o Schloss Nymphenburg,
palácio que servia de residência
de verão dos reis bávaros.
O castelo, erguido no século 17,
tem extensa fachada e diversos
aposentos abertos à visitação. Em
um deles, está a Galeria das Belezas, com retratos das mais belas
da época do rei Ludovico 1º. Depois de conhecer os labirintos
reais, dá para se perder nos jardins simetricamente planejados.
Gabriela Romeu viajou a convite da companhia aérea Lufthansa
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